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Pesquisa/Tecnologia
Quinta, 06 de fevereiro de 2014, 08h47

Tecnologia GTS quebra paradigmas da publicidade digital


 Na manhã desta quarta-feira (5), a Webspectator,em parceria com o iG, promoveram o evento “Os desafios da internet na era da maturidade” na Amcham Brasil, em São Paulo, e apresentaram ao mercado uma nova métrica para a publicidade digital chamada GTS (Guaranteed Time Slot).

A tecnologia GTS foi recentemente certificada pela Media Rating Council (MRC), importante entidade que reúne mais de 140 empresas de mídia e tecnologia dos EUA, incluindo Google, Ibope e ComScore.

Na primeira parte do evento, Pyr Marcondes, diretor da plataforma Próxxima e do Meio&Mensagem, abriu os trabalhos falando de uma nova realidade da comunicação na qual anunciantes também se comunicam diretamente com o cliente final por meio da internet, das redes sociais e, no futuro, pela internet das coisas.

Luciana Schwartz, vice-presidente de Mercado e COO do iG, mostrou dados do mercado e do crescimento da internet. De acordo com dados apresentados pela executiva, no primeiro semestre de 2013, eram 105,1 milhões de internautas. Para 2017, a projeção é que o Brasil chegue a 170 milhões de internautas, o que atesta o potencial de crescimento da internet como importante meio de comunicação.

A tecnologia GTS

Já Rafael Mora, da WebSpectator, apresentou aos especialistas presentes a nova métrica GTS. De acordo com ele, a WebSpectator é a primeira rede de publicidade digital no mundo a conectar em tempo real sites e celulares. “A arquitetura da internet não mudou desde que ela foi inventada, há mais de 40 anos. O que mudou foi a largura da banda. Monetizar a internet continua sendo um problema”, destacou Mora.

De acordo com dados da ComScore mostrados por Mora, 68% dos anúncios de publicidade digital nunca são vistos. Isso deixa claro que o desperdício de investimento ainda é brutal e que esse tipo de problema deprecia a publicidade na internet. Para Mora, é preciso que o mercado mude seus paradigmas para ter credibilidade e que entregue aquilo que promete entregar. Nesse sentido, a tecnologia GTS, parâmetro que garante uma exposição efetiva de tempo de um anúncio na internet, é uma revolução na forma de vender anúncios.

Mora aproveitou a audiência qualificada para mostrar a interface de análises da WebSpectator. Ela fornece, em tempo real, dados de métricas como impressões tradicionais, impressões garantidas – como as da IAB 3MS – ou GTS. De acordo com o executivo, basta se inscrever e baixar gratuitamente um plug-in para acompanhar os resultados.

Para finalizar a primeira parte do encontro, André Almeida, diretor comercial do iG, mostrou campanha publicitárias que foram veiculadas no portal e obtiveram ótimos resultados graças à tecnologia GTS. Para Almeida, essa é uma métrica com uma mecânica de compra de publicidade mais próxima da que é utilizada na televisão, principal destino dos investimentos dos anunciantes no Brasil. O iG utiliza a tecnologia GTS desde o início de 2013, além da tecnologia de Real Time que já está presente no portal e que oferece mais informações sobre o comportamento do usuário.

Uma solução nova para um problema velho

A segunda parte do evento foi um debate do qual participaram os palestrantes Pyr Marcondes, da Próxxima, e Rafael Mora, da WebSpectator, e também Alon Sochaczewski, empreendedor digital, André Chaves, ex-CEO do iG, Daniel Chalfon, sócio da Lodduca, Gustavo Reis, gerente de mídia online da Tecnisa, e Marcelo Lobianco, vice-presidente da IAB. O debate teve a mediação do diretor de Jornalismo do iG, Rodrigo de Almeida.

Chaldon, da Loducca, concordou com Mora que algumas discussões são as mesmas de 1996, pois alguns problemas também são antigos e que iniciativas para solucionar essas questões foram criadas, mas poucas foram efetivas. O executivo acredita que, se adotada largamente, a tecnologia GTS pode ajudar a solucionar um problema bem específico que é a inconsistência de algumas métricas praticadas no mercado. Para Chaldon, esse tipo de iniciativa ajuda a fortalecer o ecossistema do meio digital.

Lobianco, do IAB, afirma que o futuro das tecnologias de medição é mesmo acompanhar a navegação do usuário em um site, pois isso atribui valor ao anúncio e à internet como meio. Ex-CEO do iG, André Chaves seguiu o mesmo raciocínio do colega e disse que para além do sucesso do portal que comandava, a implementação do GTS é bom para o meio como um todo, é bom para a internet, que se valoriza ao oferecer precisão ao anunciante.

Representando os anunciantes, Gustavo Reis, gerente de mídia digital da Tecnisa, disse que hoje 40% das vendas da empresa são efetuadas pela internet. Para ele, tecnologias como o GTS elevam o nível da conversa, pois garantem a entrega de uma peça para a pessoa certa. “O valor disse é enorme. Tem gente que investe em internet por conveniência, nós o fazemos por convicção”.

Vice-presidente de Conteúdo iG, Tales Faria ficou responsável por fazer um balanço do evento. O executivo lembrou que a expansão da indústria e do comércio só foi possível com o advento da balança e da fita métrica, invenções que se tornaram importantes critérios. “Os critérios nada mais são do que uma forma pactuada de mensurar algo. O GTS é um instrumento capaz de pactuar uma forma de remuneração para a publicidade na internet, e isso representa uma grande oportunidade”.

(IG)




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