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Quinta, 06 de fevereiro de 2014, 22h03

Após perder filho, pai faz Facebook buscar nova política para memoriais online


 O apelo de um pai - que pediu publicamente ao Facebok que faça o filme retrospectivo de seu filho, morto em 2012 - fez com que a rede social passasse a discutir formas de permitir que familiares relembrem seus entes queridos.

Em comemoração aos seus dez anos, o Facebook lançou recentemente uma ferramenta que permite que usuários assistam a vídeos com a retrospectiva de seu perfil na rede social.

O americano John Berlin postou, na última quarta-feira, um depoimento no YouTube, contando que seu filho de 22 anos, Jesse, morreu em 2012 e ele não tem acesso à conta do filho no Facebook.

"Tenho visto esses vídeos de 1 minuto (de retrospectiva) e eles são ótimos. Só o que eu quero é ver o vídeo do meu filho", argumenta Berlin, alegando que tentou contato com a rede social via e-mail, sem sucesso.

Até a tarde desta quinta-feira, o vídeo de Berlin tinha quase 1 milhão de cliques. Ele também postou o obituário de seu filho, para evitar suspeitas de que seu caso fosse um trote.

Em comentário na página também na quinta-feira, o americano disse que foi contatado pelo Facebook e que a rede social prometeu fazer o vídeo de seu filho.

"Deu certo, acabo de ser contactado por telefone pelo Facebook e eles farão um video para nós. Também disseram que vão analisar formas de ajudar melhor famílias que tenham perdido seus entes queridos."

Lembrança

Consultado pela BBC, um porta-voz do Facebook respondeu por e-mail que está trabalhando para implementar novas formas de lidar com a morte na rede social.

"Esta experiência reforçou que podemos fazer mais para ajudar as pessoas a celebrar e relembrar a vida de quem elas perderam", diz o porta-voz. "Teremos mais informações a respeito nas próximas semanas e meses."

O Facebook já oferece um processo de "memorial" para perfis de usuários de pessoas falecidas, no qual parentes podem usar o link de ajuda do site para mandar reportagens e documentos que confirmem que o dono do perfil morreu.

O processo impede que o perfil da pessoa apareça ao lado de anúncios publicitários ou em mensagens contextuais; além disso, amigos não serão avisados de seu aniversário.

O serviço foi criado em 2009, após um dos engenheiros da rede social ter perdido uma pessoa próxima.

Mas o Facebook não dá acesso pleno à conta de usuários, por conta de questões de privacidade.

(BOL)




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