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Política MT
Quinta, 25 de maio de 2017, 17h36

Romoaldo debate medidas emergências para a saúde de MT


A crise na saúde pública em Mato Grosso foi o tema do discurso do deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) na sessão plenária matutina de quarta-feira (23). O deputado convidou os colegas de Parlamento que compõem a Comissão de Saúde da Casa, para agirem, por meio da comissão, na busca de uma conciliação entre o governo do estado e as unidades dos Hospitais Regionais. Romoaldo enfatizou principalmente a situação do Hospital Regional de Sorriso (HRS), que está passando sérios problemas, colocando em risco a vida de pacientes.

Ainda na quarta-feira, o deputado participou de uma reunião no Palácio Paiaguás com o governador Pedro Taques e outros deputados para discutir um pacote de medidas emergenciais para solucionar os atrasos nos pagamentos no custeio da saúde pública em Mato Grosso. As medidas visam no curto prazo o restabelecimento do pleno funcionamento dos sete hospitais regionais existentes no estado e também os repasses obrigatórios e voluntários para a atenção básica, em parceria com os municípios.

O deputado defende que o momento é de fortalecer parcerias e não de achar o culpado pelos transtornos no atendimento nas unidades da saúde pública. Ele citou que em Alta Floresta, por exemplo, a comunidade, em vez de fechar as portas do hospital e protestar, se uniu numa parceria com o comércio e produtores rurais e realizou uma pequena reforma e doou alimentos para o hospital. Romoaldo acrescentou que isso não é obrigação da população, que esse papel é do governo, entretanto, em algumas vezes pode ser a única saída.

Ele chamou a atenção para as OSs, organizações sociais selecionadas para prestar serviços para o poder público, entre eles, a administração de hospitais. “Acompanhamos de perto a implantação das Organizações Sociais de Saúde (OSS) e quando elas foram implantadas juntamente foram abertos alguns hospitais, cito, por exemplo, o hospital de Alta Floresta que era municipal e foi regionalizado. Nesse processo também foi oficializado o Hospital Regional de Peixoto de Azevedo e realizado convênio com vários hospitais municipais onde são feitos repasses do governo do estado para a manutenção das unidades de saúde, como foi o caso de Poconé, Alto Araguaia, Diamantino, Barra do Bugres”, explicou o deputado.

Romoaldo avalia que as OSSs funcionam muito bem, mas que o recurso para o pleno funcionamento tem que ser passado no início de cada mês e isso não vem acontecendo, devido à situação de queda de arrecadação em função da crise econômica e política do país. “E quando se passa o recurso em atraso, não é possível comprar o medicamento com custo baixo, ocorre insatisfação de os profissionais da saúde receberem salários em atrasos. Então. a situação é complexa, passa por problemas de gestão e também de ingestão de recursos financeiros. Diante desse impasse, estamos buscando definir urgentemente com o governador, as principais melhorias a serem realizadas.

 




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