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Política MT
Sexta, 18 de agosto de 2017, 07h07

Filantrópicos reconhecem que não há dívida passada e governador fará novos aportes


Redação

O governador Pedro Taques reuniu no Palácio Paiaguás as partes envolvidas na discussão da ajuda financeira do Estado aos hospitais filantrópicos de Mato Grosso. E numa contabilidade unificaram o discurso de que o atual governo não deve valores aos hospitais - o que já havia sido detalhado pelo Estado, levando em conta que havia sido apontado que a continuidade da ajuda no passado (em 2015) não seria permanente, mas sim se tivesse dinheiro novo em caixa. O que os hospitais não entenderam e continuaram a contar com os valores. Em uma nota emitida,  os hospitais reconhecem que os repasses a maior feito através da Portaria 19 (SES/2016) tinham validade de três meses e foram prorrogados por igual período, compreendendo seis meses de ajuda financeira.

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Além das Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá e Rondonópolis, Hospital Santa Helena, Hospital do Câncer (HCAN) e Hospital Geral Universítário (GHU), estiveram presentes representantes do Ministério Público Estadual, os deputados estaduais Eduardo Botelho, Guilherme Maluf e Leonardo Albuquerque e os federais Nilson Leitão, Valtenir Pereira e o suplente Tampinha. Também o prefeito em exercício Niuan Ribeiro, além dos secretários Kleber Lima (Gcom), José Adolpho (Casa Civil), Gustavo Oliveira (Sefaz) e José Arlindo de Oliveira (Governo).

Zerando a dúvida de débitos passados o Governo de Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Saúde (SES), se comprometeu em repassar R$ 2,5 milhões por mês, nos próximos três meses, para ajudar no custeio de cinco hospitais filantrópicos de Mato Grosso. Também acordaram em trabalhar em um plano conjunto para zerar as filas por cirurgias.

Também foi feita uma proposta pelo Governo aos filantrópicos, que vão estudar na próxima semana a possibilidade do Estado contratualizar a realização de cinco tipos de cirurgias eletivas para zerar a fila de espera que chega a 9 mil pessoas", anunciou o governador Pedro Taques.

Segundo o governador, caso os hospitais aceitem em participar do programa de realização de cirurgias para zerar a fila do Estado, o pagamento dos procedimentos poderá chegar a até 300% do previsto da tabela SUS. Os recursos a mais devem ajudar no custeio dos procedimentos que consomem volume maior que o previsto pelo Ministério da Saúde.

Na nota, os hospitais reconhecem também os esforços do Governo de Mato Grosso para a melhoria na saúde, principalmente na Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, que concentra grande parte dos atendimentos. Entre as ações estão o aporte de recursos para a viabilização de instalação, abertura e funcionamento das UPAs Cuiabá-Sul e Várzea Grande-Ipase; hospital São Benedito e a construção do Novo Pronto Socorro de Cuiabá. Além dos aumentos significativos nos repasses aos 141 municípios, mas principalmente para Cuiabá; Várzea Grande e Rondonópolis. Também na nota, consta o alívio dado pelo Governo de Mato Grosso, através da lei que isentou os filantrópicos do pagamento do ICMS sobre energia elétrica, o que reduziu o custeio das unidades.

A Assembleia Legislativa também se comprometeu em ajudar o Governo do Estado. Uma das possibilidades elencadas pelo presidente da Casa de Leis é a destinação de emendas às filantrópicas ou mesmo na questão orçamentária.

O secretário de Estado de Saúde, Luiz Soares, afirmou que o SUS passou a ser subfinanciados desde o início dos anos 2000. Destaca que nos últimos oito meses o Estado tem tomado medidas duras para combater o mal uso do dinheiro público na saúde e ressaltou que Estados e municípios estão bancando o funcionamento do sistema de saúde brasileiro.

Quanto ao impasse com os filantrópicos, o secretário reconheceu a importância das unidades, mas lembrou o momento de crise e a falta de recursos. Atualmente, o governo investe R$ 65 milhões, por mês, em saúde. Para ele, a realização com urgências das cinco principais cirurgias será um grande passo para o Estado. "Pessoas estão há meses, até anos na espera por uma cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia ortopédica, cirurgia ginecológica e urológica. Mulheres estão sofrendo com hemorragias e a Secretaria de Estado de Saúde não abre mão de fazer esse programa", completou.

Representando os hospitais filantrópicos, o médico Marcelo Sandrin, do Hospital Santa Helena, de Cuiabá, disse que a medida adotada pelo governador Pedro Taques de permanecer com os pagamentos a maior salva vidas. "Saímos daqui bastante aliviados. Nós, filantrópicos, que fazemos mais de três mil internações/mês saímos com a certeza de que vamos buscar fazer o melhor", afirmou.

Representando o município de Cuiabá, participou o prefeito em exercício Niuan Ribeiro reforçando a necessidade do diálogo para solucionar o impasse com as unidades

A reunião com o governador contou com a presença dos deputados federais Tampinha, Nilson Leitão e Valtenir Pereira. Também dos estaduais Leonardo Albuquerque e Guilherme Maluf. Além dos secretários Kleber Lima (Gcom), José Adolpho (Casa Civil), Gustavo Oliveira (Sefaz) e José Arlindo de Oliveira (Governo).




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