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Política MT
Quarta, 21 de março de 2018, 18h22

Taques assume consórcio com foco no fortalecimento da economia


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O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, assume nesta sexta-feira (23.03) a presidência do Consórcio Brasil Central - BrC, iniciativa criada por chefes do Poder Executivo que reúne estratégias de desenvolvimento e força regional de sete estados do centro-norte brasileiro e do Distrito Federal.

Ciente de que o Consórcio é uma oportunidade para dar visibilidade e que garante força de diálogo a estados que são economicamente responsáveis, em boa parte, pela sustentação da balança comercial brasileira, o governador mato-grossense destaca alguns dos desafios comuns aos estados-membros, como melhorar os índices da educação em todas as unidades que compõem o Brasil Central, assim como promover o incentivo ao desenvolvimento da indústria, garantindo maior valor agregado às matérias-primas que saem das lavouras da região centro-norte do País, além de ampliar as exportações.

A posse do governador na presidência do Consórcio será no Palácio do Itamaraty, às 8h30. Em seguida será realizado o seminário Brasil Central: Transpondo barreiras. Com o tema articulação institucional e internacional, os chefes dos executivos estaduais pretendem discutir e levantar soluções para construir alianças e acordos comerciais com entes públicos e privados, nacionais e internacionais, com o objetivo de ampliar as exportações na região.

“O Consórcio foi criado em 2015 e mesmo com pouco tempo em prática garantiu benefícios aos estados-membros com a força da união, do trabalho em bloco. Não é uma fórmula nova, usamos como modelo a união dos estados do nordeste, por exemplo. Podemos destacar conquistas em algumas áreas como a educação e social”, pontua Taques que substituirá o governador de Goiás, Marconi Perillo na presidência do consórcio.

O Brasil Central reúne os estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Maranhão e o Distrito Federal, que juntos elaboraram um agenda que reúne os principais pontos em comum nas áreas de economia, educação, segurança pública e saúde com foco no desenvolvimento integrado e também como forma de assegurar a representatividade e força do bloco junto ao governo federal. Foram formulados 11 programas, sendo 10 de áreas finalísticas reunindo áreas em comum para todos os estadoss

Taques pontua um dos trabalhos em execução no consórcio que é a Tutoria Pedagógica, uma agenda pela competitividade e metas de longo prazo para melhorar os resultados de aprendizagem dos estudantes da educação básica da região. “Foi contratada uma consultoria para auxiliar os estados. Além disso, o consórcio também criou um programa para instrumentalizar os estados-membros em suas relações interinstitucionais com os municípios, visando a melhoria dos indicadores sociais de saúde mortalidade infantil e redução dos índices de homicídios”, argumenta o governador.

Economia

A região Brasil Central exportou US$ 26,5 bilhões em produtos e matéria-prima, o que representa 14,3% das exportações brasileiras. A região tem ainda a segunda maior balança comercial do País, com uma produção de US$ 16,1 bilhões e o Produto Interno Bruto é de R$ 679 bilhões, ou 11,8% de tudo o que é produzido no País.

Neste cenário, Mato Grosso tem uma grande representatividade, uma vez que lidera a produção nacional de soja, estimada em 30 milhões de toneladas para esta safra, além da liderança no algodão e milho.

Esses números ajudam a sustentar a balança comercial brasileira e junto ao que é produzido pelos demais integrantes do Consórcio dão força aos estados para trabalhar uma sólida pauta de exportações e fortalecimento da indústria da região.

“Os estados que compõem o Brasil Central são de extrema importância para a produção-primária do Brasil, ninguém questiona isso. O que precisamos é incentivar a indústria, qualificar a mão-de-obra para que essa produção seja traduzida em desenvolvimento da região, todos os governadores trabalham para isso”, frisa Taques ao informar que outro ponto que está em debate é a unificação de exportações, que por meio da Câmara de Exportação abriu diálogo com os empresários e entidades nos estados e construiu uma agenda em comum para auxílio e fortalecimento de interesses comerciais dos entes do consórcio em relação às estratégias de exportação.

Turismo

Os estados se uniram, a exemplo do que é feito há anos no Nordeste, para criar um plano integrado da região com foco na comunicação, divulgação e participação nos eventos nacionais do setor e fomento à comercialização de roteiros compartilhados.

Segurança pública

A redução nos índices de criminalidade está na pauta do consórcio, que tem ações integradas para melhorar os indicadores. “Em 2017 tivemos a Operação Brasil Central Seguro que mostrou a força da atuação conjunta dos estados. Avalio que em Mato Grosso tivemos acertos na política de segurança pública que hoje se traduzem na redução da criminalidade. Temos números positivos que nos motivam a continuar lutando pela cultura de paz: entre 2015 e 2017, convocamos 3.663 novos integrantes, o que representa incremento de 27% no efetivo, aumentamos os investimentos em inteligência, infraestrutura e renovação da frota”, argumenta Pedro Taques.

Agenda internacional do BrC

O Consórcio Brasil Central criou um documento que pretende ser uma ferramenta de auxílio no fortalecimento dos interesses comerciais dos entes do consórcio em relação às estratégias de exportação. A intenção é facilitar as negociações de acordos preferenciais de comércio, importantes para enfrentar as barreiras protecionistas de alguns países e instituições. O documento será apresentado durante o seminário Transpondo Barreiras, nesta sexta-feira, em Brasília.

A Estratégia Unificada de Exportações do BrC reúne três elementos: principais produtos para exportações, lista de países mais vantajosos para fazer negociações e temas importantes que precisam ser tratados pelo governo brasileiro para facilitar o aumento das relações no comércio exterior.

A proposta da iniciativa é aumentar a representatividade dos interesses dos estados e do Distrito Federal nas negociações do governo federal de acordos comerciais por meio de planos de ações de promoção das exportações. Além da agenda, o outro eixo prioritário do projeto é a formulação de ações para fortalecer as exportações de seis produtos da região.




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