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Sexta, 30 de abril de 2010, 08h56

Silval cobra agilidade da ALL e ferrovia pode chegar a Rondonópolis em 2012


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantiu recursos para a execução da obra dos trilhos da Ferronorte, no trecho Alto Araguaia/Rondonópolis, que deve ficar pronto até 2012. Em audiência realizada na manhã desta quinta-feira (29.04),na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, também conseguiu o compromisso de que os executivos do banco intervenham junto à América Latina Logística (ALL) para que haja celeridade e definição quanto a chegada dos trilhos da ferrovia a Cuiabá.

Silval Barbosa, acompanhado dos deputados federal Wellington Fagundes, e estadual Sebastião Rezende, se reuniu com os superintendentes das Áreas de Estruturação de Projetos, Henrique Amarante da Costa Pinto; de Infraestrutura, Nelson Fontes Siffert e com a chefe de departamento de Transportes e Logísticas, Adely Maria Branquinho das Dores. O superintendente de Estruturação de Projetos do BNDES, Henrique Amarante, compõe o conselho de Administração da ALL e se comprometeu em levar para o Conselho da empresa o pedido de definição sobre a obra da Ferrovia Centro-Norte até Cuiabá.

“O transporte ferroviário é considerado de alta capacidade e vai beneficiar a logística e garante o desenvolvimento de Mato Grosso”, destacou Silval durante a negociação quando demonstrou o potencial produtivo e econômico de Mato Grosso. No dia 15 de abril o governador Silval Barbosa se reuniu em Brasília com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e cobrou providências sobre o empreendimento.

Henrique Amarante se surpreendeu com os números apresentados pelo governador e reconheceu a importância e necessidade da obra para a região que vai além do transporte de grãos, como comentou o deputado Wellington Fagundes, “mais do que transportar grãos e fortalecer o crescimento econômico, a chegada da Ferrovia a Cuiabá representa o desenvolvimento turístico de Mato Grosso, sendo que os trilhos passam pela região pantaneira”.

SISTEMA FERROVIÁRIO - A ferrovia é uma concessão federal, por 90 anos, inicialmente concedida para a empresa privada Ferronorte S.A em 1989. Com o passar dos anos e negociações financeiras e administrativas a empresa América Latina Logística assumiu o controle do grupo Brasil Ferrovias em 2006. No entanto, o nome da primeira empresa, Ferronorte, acabou virando sinônimo para a obra em Mato Grosso.

Recentemente surgiram questionamentos sobre o andamento da obra, o Ministério dos Transportes chegou a cogitar a possibilidade de substituição da empresa concessionária. Hoje a ferrovia liga Mato Grosso ao Porto de Santos (SP), a partir dos terminais de Alto Araguaia e Alto Taquari, no Sul do Estado.

Na reunião com os executivos do BNDES Silval Barbosa lembrou a luta do Forum Pró-Ferrovia em Cuiabá, e destacou que houve pouco empenho da ALL no encaminhamento das obras. O Fórum foi criado em 2004 e é composto por representantes de várias entidades, como as Federações das Indústrias (Fiemt) e do Comércio (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja).

O trecho da ferrovia em Mato Grosso leva o nome do senador mato-grossense Vicente Vuolo, que em 1975, ainda deputado federal apresentou Projeto de Lei para inclusão no Plano Nacional de Viação de ligação entre o estado de São Paulo e Cuiabá. O traçado da nova ferrovia partiria de Rubinéia (SP), passando por Aparecida do Taboado (MS), Rondonópolis (MT) e chegaria a Cuiabá (MT), conforme a Lei 6.346 de 6 de julho de 1976.

Além da Ferronorte, outro projeto ferroviário em andamento vai beneficiar por Mato Grosso, a Ferrovia Centro-Oeste, cujo traçado tem início em Uruaçu (GO) a Vilhena (RO), passando por importantes cidades mato-grossenses como Água Boa e Lucas do Rio Verde. O governador Silval Barbosa reforçou que uma não inviabiliza a outra. “Elas se complementam e promovem inclusive uma sadia concorrência, com mais qualidade nos serviços prestados e melhores preços”, salientou Silval.

Participaram da reunião no BNDES, os secretários de Estado de Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf e de Comunicação Social, Osmar de Carvalho




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