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Política MT
Quarta, 26 de maio de 2010, 20h29
Caso das Máquinas

Comissão diz que já tem nome de envolvidos em superfaturamento


A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) se reuniu, na tarde desta quarta-feira (26), para debater e analisar as investigações da Polícia Judiciária Civil referentes ao caso que envolve o suposto superfaturamento na compra de máquinas e caminhões pelo Programa “Mato Grosso 100% Equipado”.

Os parlamentares explicaram que os trabalhos estão sendo conduzidos em absoluto sigilo e ainda tiveram a garantia de que a Polícia Civil já possui todos os nomes dos envolvidos no caso. A reunião contou com as presenças dos deputados José Domingos Fraga (DEM), Wagner Ramos (PR), Maksuês Leite (PP), Otaviano Pivetta (PDT) e os delegados civis fazendários Rogério Modelli, Alana Cardoso e Luzia de Fátima Machado.
 
Na oportunidade, o presidente da CFAEO questionou a delegada Luzia Machado sobre como está sendo realizado o trabalho da Polícia Civil no prazo estipulado pelo Ministério Público Estadual. “Sabemos que se trata de um serviço sigiloso e a presença dos três delegados é para esclarecer as dúvidas que existem, pois estamos sendo cobrados pela sociedade”, revelou o parlamentar.
Nas explicações, Luzia Machado disse que a Polícia Civil está ouvindo todos os envolvidos e que faltam apenas o ex-secretário estadual de administração, Geraldo de Vitto e um servidor de carreira para prestar depoimento. “Estamos ouvindo todos os envolvidos para saber quem e como participou nessa negociação”, esclareceu ela. A delegada Alana Cardoso afirmou que todas as notas fiscais analisadas pelo grupo foram atestadas pelo ex-secretário de Infraestrutura, Vilceu Machetti. “Nosso trabalho é minucioso e dependemos de ordem judiciária e bancária para concluirmos a investigação”, explicou Alana.
 
Durante as suas explicações, o delegado Rogério Modelli foi taxativo e destacou que a Polícia Civil já tem em mãos todos os nomes dos envolvidos neste caso, porém, a relação será encaminhada junto com o documento final para o Ministério Público.
“Nossa apuração é técnica e profunda para não cometermos erros, pois estamos fazendo perícia por amostragem e apuramos algumas irregularidades nos caminhões e maquinários”, falou Modelli.
 
De acordo com o delegado, os trabalhos estão sendo conduzidos pela promotora Ana Cristina Bardusco e o prazo estipulado de 30 dias será prorrogado. “Quantificar é responsabilidade da auditoria e provar o dolo é difícil, por isso, precisamos de um prazo maior”, lembrou ele.



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