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Política MT
Quarta, 26 de maio de 2010, 20h36
Caso das Máquinas

Piveta quer nomes dos envolvidos; De Vito ainda não foi ouvido


Fazendo uma analogia às seis premissas do bom jornalismo ("O que", "Quem", "Quando", "Como", "Onde" e "Por que"), o deputado estadual Otaviano Pivetta (PDT) disse na tarde desta quarta-feira (26.05), durante a reunião da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), que faltam perguntas a serem esclarecidas sobre as investigações para apurar superfaturamento na compra de máquinas e caminhões pelo Programa “Mato Grosso 100% Equipado”, feita pelo Governo do Estado.

“O o que e o quando nós já sabemos. Agora é preciso saber quem fez, como foi feito e onde está o dinheiro”, disse Otaviano Pivetta durante a reunião, quando ele e os deputados José Domingos Fraga (DEM), Wagner Ramos (PR) e Maksuês Leite (PP) ouviram dos delegados civis fazendários Rogério Modelli, Alana Cardoso e Luzia de Fátima Machado informações sobre o andamento das investigações.

Otaviano questionou os delegados sobre a desoneração do ICMS do valor dos equipamentos. “O Estado concedeu a isenção do ICMS e os valores foram cobrados cheios. Como aconteceu isso? Será que pensavam que passaria em branco, quem é essa terceira pessoa que permitiu que isso acontecesse?”, perguntou Pivetta.

O questionamento do deputado foi um dos poucos a serem respondidos pelos delegados - já que a todo momento eles alegavam sigilo nas investigações. Segundo o delegado Rogério Modelli, a própria atitude do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), em reter parte do maquinário na barreira fiscal ao chegarem em Mato Grosso, demonstra a irregularidade. “Ficou claro que, com auxílio de terceiros na Sefaz, houve a irregularidade”, disse ele.

Os delegados ainda afirmaram que toda a investigação está sendo acompanhada por um representante da Ordem Advogados do Brasil (OAB) e pelo do Ministério Público. Segundo a delegada Alana Cardoso, todos os servidores públicos já foram ouvidos, exceto o ex-secretário de Administração, Geraldo de Vitto, sendo que do lado do empresariado já atingiu um terço.
“Esse episódio se agrava, pois a cada dia surgem novos fatos. O Estado tem o dever de dar uma satisfação à sociedade”, disse Pivetta em referência à auditoria feita nos maquinários nos últimos dias, que comprovou que o rombo já atinge a cifra de R$ 44 milhões.




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