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Política MT
Sexta, 07 de junho de 2019, 18h59

Câmara do Trigo debate a viabilidade técnica e econômica da cultura no Estado


Foi realizada nesta quinta-feira (06.06), a 2ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica do Trigo (CTT), que abordou o estudo que está sendo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre a viabilidade econômica com equilíbrio na produção e indústria, abertura de uma linha de crédito e preço mínimo para comercialização do produto. O coordenador da Câmara Técnica e pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro, destaca que o potencial da área de produção no Estado chega a mais 100 mil hectares. A reunião foi realizada na sala de reuniões da Aprosoja.

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Conforme Paro, o trabalho de pesquisa é realizado há mais de 30 anos e tem comprovado a viabilidade técnica do cultivo do cereal em Mato Grosso e a qualidade do trigo colhido, que pode atingir 40 a 50% de força de glúten. Com esse teor de glúten é considerado adequado comercialmente, visto que o percentual mínimo é de 25%. Ele explica que os valores de percentual de glúten são cruciais para fabricação de produtos diferenciados, como produção de pão, massas e farinhas. O que falta hoje, segundo Paro, é a garantia de que a produção tenha um destino certo e o um preço mínimo para o produtor rural.

O superintendente de Política Agrícola e Crédito da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Eldo Orro, fala que o estado deve implantar o Plano Estadual do Trigo. Esse programa ainda está em elaboração, mas tem como finalidade apoiar a triticultura no estado, fazendo uso da concessão de incentivos fiscais tanto para indústrias quanto para produtores, na tentativa de tornar o trigo mato-grossense mais competitivo dentro e fora do estado. “O estudo que está sendo elaborado pelo Imea pode ser concluído em até 60 dias”, esclarece

 

Cultivo inicial de 15 mil hectares para atender demanda de moinho.
 

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Após o estudo detalhado do Imea, a estimativa debatida na reunião é de que inicialmente sejam necessários 15 mil hectares de trigo para atender à futura demanda do moinho de trigo que será instalado no distrito industrial em Cuiabá. O diretor comercial da indústria, João Antônio Sentchuk, comenta que o moinho terá capacidade para processar diariamente até 120 toneladas de trigo, e que o início das obras depende da aprovação pela prefeitura.

O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, enfatiza que o trabalho de pesquisa que vem sendo executado em parceria com diversas entidades para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de materiais genéticos, melhor época de plantio, variedades, sistema de produção e outros, com a instalação de Unidade de Observação (UO) e Unidades Demonstrativas (UD). “A cultivo do trigo será uma boa alternativa para os produtores irrigantes do Estado”, esclarece. 




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