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Política MT
Quinta, 03 de março de 2011, 08h14
Mobilidade Urbana

"Primeira impressão é que seja viável o VLT", diz engenheira


O prazo para entrega do primeiro relatório ao Governo do Estado e à Agecopa é dia 31 de março

Três técnicos das empresas envolvidas no projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá estiveram nesta quarta-feira (03.03) conhecendo a realidade “in loco” da mobilidade urbana da Capital. Na oportunidade, a engenheira civil, Ana Carmona, afirmou que vai analisar os documentos que foram repassados pelo presidente da Agecopa, Ienês Magalhães.

“A primeira impressão é que seja viável a implantação do VLT. Porém, precisamos analisar primeiro todos os estudos de mobilidade e topográficos. Antes, não dá para entrar em detalhes”, declarou a engenheira ao destacar não ser possível falar neste momento sobre custos, preço da passagem e quantidade de desapropriações.

Segundo o diretor comercial Alexandre Sarahan, o prazo para entrega do primeiro relatório ao Governo do Estado e à Agecopa é dia 31 de março. “Vamos iniciar os estudos a partir dos dados que conseguimos hoje”, afirmou.

Vindos de São Paulo a convite do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), que defende a implantação do VLT, o grupo esteve reunido com os diretores da Agecopa e também conheceram o percurso de aproximadamente 23 km, que corresponde aos dois eixos por onde passarão os trilhos. Na semana passada, o governador Silval Barbosa autorizou o estudo de viabilidade do VLT, a ser custeado pelas empresas interessadas.

Sobre a execução da Obras, o diretor comercial garante que, caso o VLT seja escolhido, até a Copa de 2014 estará em funcionamento. Uma das vantagens do VLT é ser mais ecológico por não utiliza combustível fóssil. Conforme a engenheira, a distância entre as estações são diferentes para o Bus Rapit Transit (BRT) e o VLT. “O espaço de recuo, no caso do VLT é menor do que no BRT e mais fácil de integração”, afirmou Carmona.

A engenheira explicou ainda que a quantidade de desapropriações vão depender da integração urbana e o custo da obra por quilômetro estará vinculado ao espaço disponível para os vagões e a demanda a ser atendida. “São vários tipos de VLTs e cada um depende da situação local. Sei que em Cuiabá comporta apenas dois eixos”.

O representante do deputado José Riva, Xisto Bueno, disse que na reunião com os diretores da Agecopa, Ienês Magalhães se mostrou receptivo e repassou todos os documentos e estudos solicitados pela equipe. “Acredito que será escolhido aquele tipo de transporte que for mais benéfico para Cuiabá”, analisou.

Também veio a Cuiabá a arquiteta e urbanista Camila Toledo. A equipe retornou no final desta tarde para São Paulo.




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