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Política MT
Sexta, 08 de abril de 2011, 11h14

Riva acredita que novo modelo da Agecopa trará agilidade


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), negou durante sessão plenária de hoje que tenha pedido a saída do diretor-presidente, Yenês Magalhães, da Agecopa. “Não pedi a saída de Yenês. Eu disse que ao aprovarmos a mudança no modelo de gestão da Agência para regime presidencialista, precisaremos de um presidente com autonomia, de pulso firme e competente”, declarou Riva.

Segundo ele, o Estado está “pagando caro” por esta pequena desatenção ao escolher a gestão colegiada quando criaram a Agecopa. Afirmou ainda que mesmo, hoje, Yenês respondendo interinamente como presidente, não foi obedecido os ritos necessários para ele chegar à presidência. “Não pedi a saída dele, não sugerir nomes e nem quero sugerir”, ressaltou o deputado, afirmando que a escolha será do governador Silval Barbosa. “Mas se o indicado não atender aos requisitos, não vamos aprovar”, ratificou Riva, já que o nome deverá ser sabatinado pelos deputados.

Riva ainda lembrou que na segunda-feira (11) se reunirá com os deputados e o governador Silval Barbosa para discutir que tipo de modelo de transporte será implantado em Cuiabá. O parlamentar disse que a Casa de Leis não será subserviente e omissa numa questão tão importante como essa. Tanto é que defende o modelo mais viável e moderno para Mato Grosso.

“Acredito que a Agecopa ao invés de gerar notícias, deveria gerar trabalho. O diretor Yenês está permitindo esse lobby com relação ao Bus Rapid Transit (BRT), pois não houve estudo aprofundado desse modelo. Não podemos pensar num sistema de transporte apenas para a Copa, mas para melhorar o trânsito de Cuiabá e Várzea Grande. Fico preocupado quando vejo o diretor Yenês afirmar que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai demandar mais desapropriações que o BRT”, disse Riva, explicando a necessidade de traçar um comparativo entre os modais de transportes.

MUDANÇA
Ontem, na sessão plenária, os deputados aprovaram por unanimidade o projeto de lei complementar nº 02/11, de autoria do deputado Emanuel Pinheiro (PR) e Walter Rabelo (PP), que modifica a gestão da Agência Executora das Obras da Copa do Mundo (Agecopa). Com a mudança, a autarquia deixa de atuar com decisão colegiada, em divisão de poderes, e passa a funcionar de forma presidencialista, de modo hierárquico.

O projeto será encaminhado para sanção do governador Silval Barbosa, que já se posicionou favorável à medida. O novo texto ainda determina que a cada quadrimestre, a Agecopa preste contas das atividades aos parlamentares. O projeto entrou em pauta no dia 24 de fevereiro e tramitou por mais de 40 dias na Casa de Leis.




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