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Política MT
Quarta, 13 de abril de 2011, 18h36
No bolo

Movimento de trabalhadores sem-terra também protestam pelo caos político em Várzea Grande


O Movimento Acorda, Várzea Grande! está articulando um grande ato público, que será realizado dia 18 de abril, próxima segunda-feira, para denunciar desmandos na gestão municipal e o caos em que a cidade se encontra.

O Movimento denuncia a saúde precária, apontando para o Pronto-Socorro que está desativado há meses e o Hospital Regional até hoje não funciona.  Enquanto isso, muitas pessoas que precisam de assistência médica, sofrem e até morrem por falta de atendimento.  Citam as ruas esburacadas em todos bairros da cidade e muitos acidentes de trânsito acontecem por causa desse problema. Depois que as obras do PAC foram abandonadas por causa da corrupção dos políticos, não há mais previsão para resolverem essa situação. Seja de ônibus, carro ou até mesmo a pé nós sofremos com tudo isso.

A questão da rede de esgoto está completamente abandonada pela prefeitura, onde também não existe asfalto. Quando chove, a lama invade as casas e existe o risco de doenças por causa da água contaminada, destruindo bens dos moradores, conquistado com muito suor.  O monopólio do transporte público em Várzea Grande é vergonhoso. Não existe passe livre para os estudantes, a passagem de ônibus é cara e a frota não atende as necessidades dos trabalhadores, onde os usuários enfrentam superlotação nos ônibus.

A concentração está marcada para as 8 horas, em frente à igreja Nossa Senhora do Carmo, Centro de Várzea Grande. Às 9h, o povo seguirá em marcha até a Prefeitura. Uma comissão irá levar a pauta do municípioao prefeito. Movimentos sociais e sindicatos participam dessa articulação que vem sendo costurada há cerca de dois meses.

Conforme a educadora popular da Rede de Educação Cidadã (RECID), Dalete Soares, essa é uma luta que partiu do povo dos bairros, que levou sua preocupação à Rede, pedindo apoio na mobilização.

“A situação em Várzea Grande é de extremo desrespeito, não há prestação de contas, nossos direitos estão sendo diariamente violados. E não sabemos nem de quem cobrar, porque lá está acontecendo a verdadeira dança das cadeiras”, diz Dalete, que é também do Movimento Nacional de Direitos Humanos.

Ela se refere à troca de mando em Várzea Grande. O prefeito eleito Murilo Domingos (PR) foi afastado por 120 dias pela Câmara Municipal que abriu uma comissão para investigar supostos atos de improbidade. A Câmara afastou também o vice TiãoZaeli (PR). O presidente da Câmara, João Madureira (PSC), acabou assumindo o cargo. Mas a justiça determinou o retorno de Zaeli, porém a Câmara não acatou, abrindo novas investigações. O clima é de insegurança política e jurídica.

“Para nós não importa quem seja o prefeito, porque nós,o povo, chegamos ao nosso limite máximo”, informa a militante.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que está com mais de 350 homens e mulheres acampados no Trevo do Lagarto para as Jornadas de Lutas nesse abril se juntará ao Movimento Acorda, Várzea Grande!  Segundo Dalete, “é o campo e a cidade se unindo por reforma agrária e pela vida digna”.




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