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Política MT
Sexta, 15 de abril de 2011, 12h27

Locatários da Prainha pedem ajuda ao deputado Emanuel Pinheiro


Locatários de imóveis comerciais na Avenida Prainha, em Cuiabá, que serão desapropriados por conta das obras de mobilidade urbana, referentes a Copa do Mundo de 2014, pediram ajuda ao deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), autor do Projeto de Lei aprovado na Assembleia Legislativa e encaminhado para sanção do governador Silval Barbosa (PMDB), que altera o modelo de gestão da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal - Agecopa.

Os representantes da Associação dos Empresários Locatários da Prainha vieram ao gabinete do deputado Emanuel pedir a intervenção dele, a forma como a Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa (Agecopa) está conduzindo o assunto.

A presidente da Associação, Dilma Gaiol, reivindica que a Agecopa seja mais humana e sensata no que diz respeito aos empresários locatários. Segundo Dilma a situação em que os comerciantes se encontram é entristecedora.

“Estamos nos sentindo excluídos do desenvolvimento, até agora não fomos informados de nada oficialmente, estamos sem saber pra onde vamos, como vamos. É uma vergonha”, disparou a presidente.

Dilma ainda afirmou que isso acontece não apenas na região de sua associação, que vai do cruzamento entre a Avenida Mato Grosso e a Tenente Coronel Duarte, até o cruzamento com a Avenida Isaac Póvoas, e que toda a classe será prejudicada com as desapropriações.

De acordo com Miriam Moraes, no começo das conversações entre a Agência da Copa e os "beneficiários" das desapropriações, falava-se em valores reais e não venais, mas não existia indenização para locatários, apenas para proprietários de imóveis.

“Devido à especulação, justamente por conta da Copa de 2014, os aluguéis de imóveis em Cuiabá estão três vezes mais caros do que o valor devido. Nós não queremos pegar dinheiro alheio, mas garantir o direito de recomeçar”, reclamou Miriam.

Questionados por Emanuel Pinheiro, de qual ajuda eles precisam, Dilma disse que querem o apoio do parlamentar no sentido de interceder por eles, reivindicando indenizações justas sobre o Fundo do Comércio, sobre as benfeitorias e sobre o lucro cessante.

“Quando formos retirados daqui, vamos ter de refazer a clientela e começar do zero. E, ainda, achar um lugar para nos instalarmos, já que não existe nenhuma preocupação da Agecopa nesse sentido”, frisou ela.

Os comerciantes alertaram ainda que a Agência não leva em consideração o valor do ponto do imóvel, que foi pago, quando da entrada dos locatários e também não foi feita nenhuma discussão sobre como erá feito esse remanejamento.

Os empresários ainda explicaram que não são de forma alguma, contra Cuiabá sediar a Copa do Mundo, mas que desejam que a Agecopa faça justiça com os locatários e reveja seu posicionamento sobre a forma de desapropriação que irá realizar.

Pinheiro afirmou ao grupo de empresários que vai apoiar a associação e disse que somente vai esperar a definição do novo presidente da autarquia, que deve ser definido até a próxima semana, pelo governador Silval Barbosa, para que possa interceder.

O parlamentar ressaltou aos comerciantes que, com as alterações no modelo de gestão da agência, as ações serão mais ágeis e transparentes, trazendo segurança e tranquilidade para a população mato-grossense.

Na sessão plenária das 18h, da ultima quarta-feira (13), Pinheiro usou seu tempo no expediente para fazer uma explanação sobre os anseios dos locatários da Prainha, lendo uma carta para a sociedade, escrita pela Associação dos Empresários Locatários da Prainha.




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