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Polícias
Quinta, 13 de abril de 2017, 20h15

Justiça determina que pastor vá para cadeia; surgem mais denúncias


Gazeta Digital
Silvana Ribas

Pastor acusado de abuso sexual e estupro de menina de 11 anos tem prisão em flagrante convertida em prisão temporária em Audiência de Custódia. Preso pela Polícia Militar por estupro de vulnerável ele é alvo de várias denúncias de assédio, na página do Facebook do Gazeta Digital. Paulo Roberto Alves, 52, foi preso em flagrante na noite de quarta-feira (12), depois de deixar duas adolescentes, uma de 16 e a sobrinha dela, de 11 anos, em um ponto de ônibus na avenida das Torres.
 

Outras jovens disseram que também foram assediadas por ele, enquanto frequentadoras da igreja. Pedia o telefone e depois as chamava para irem a motéis.

Em um dos comentários uma jovem disse que saia de uma agência bancária com a prima quando foram abordadas por ele que pediu o número de telefone delas, mesmo sabendo que eram menores de idade. Mesmo depois de elas se negarem a passar o número ele ainda as seguiu em parte do percurso. Fato ocorreu há seis anos, relata a jovem, que disse ter ficado surpresa na época pois sabia tratar-se de um pastor.

Fiéis atestaram também a desconfiança em relação as pregações do acusado, que agia de forma arrogante.

O flagrante vai ser encaminhado para a Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança (Deddica), que dará continuidade às investigações. Segundo o chefe de operações Darimar Aguiar, em 2014 a Deddica recebeu uma denúncia de que um pastor com nome “Paulo Roberto” estaria assediando adolescentes.

Mas as investigações não avançaram porque os policiais não conseguiram localizar as supostas vítimas. O pastor foi procurado e negou qualquer relação com as denúncias. Mas a partir deste novo fato, todas as vítimas do pastor podem procurar a Deddica, para formalizar as denúncias contra ele.

Durante a realização da Audiência de Custódia o pastor Paulo Roberto foi interrogado pelo juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues. A imprensa não teve acesso a audiência, por tratar-se segredo de Justiça pelo fato das vítimas serem menores de idade. Processo será distribuído para a 14ª Vara Criminal da Capaital. Após a audiência Paulo Roberto seguiu para unidade prisional da Capital.




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