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Uma investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), que apurou o latrocínio do dentista João Bosco de Freitas, 62 anos, serviu como base para condenação judicial (em 23 anos) dos apontados como autores do crime.
O caso aconteceu em julho de 2017, quando criminosos armados, anunciaram assalto com o objetivo de roubar o veículo da vítima (um Corolla), no bairro Jardim Tropical, em Cuiabá. Ao suspeitarem de reação do proprietário do automóvel, os bandidos alvejaram o dentista com um tiro de arma de fogo. A vítima chegou a ser socorrida, mas veio a óbito poucas horas depois.
Nas diligências empreendidas pelos policiais civis da Derrfva, eles identificaram o veículo Celta branco, usado para dar apoio aos criminosos. Em monitoramento do trajeto do carro, e demais atos investigativos, a equipe da especializada chegou a identidade dos três autores: André Fellipe de Amorim, 25 anos, o adolescente, V.H.S.S., 16 anos, e Rafael Silva Aguiar, de 18 anos.
O adolescente foi apreendido no dia seguinte à morte do dentista, no bairro Poção, e confessou ter atirado para roubar o veículo.
Em declarações na DERRFVA, o adolescente infrator contou que todos estavam consumindo drogas em uma praça no bairro Poção e combinaram de roubar um veículo para “umas voltas”. Depois, as placas do automóvel seriam trocadas para que pudessem ir a uma festa, que ocorreria naquela noite.
Conforme o adolescente, todos saíram aleatoriamente procurando o veículo ou alguma vítima distraída, quando depararam com o dentista. André Fellipe, que estava na direção do Celta, estacionou e Rafael e o adolescente desceram para fazer o “enquadramento” da vítima.
A sentença judicial da 4ª Vara Criminal de Cuiabá é refente as condenações de Rafael e André por roubo seguido de morte (latrocínio). O terceiro envolvido, por ser adolescente, é julgado por outra Vara.
O delegado titular da Derrfva destaca o comprometimento de toda a equipe policial para que possibilitar uma rápida resposta aos familiares e à sociedade sobre o grave crime cometido. “A condenação dos suspeitos demonstra que a agilidade nos trabalhos investigativos esteve, todo o tempo, alinhada aos aspectos técnicos e legais”, afirma.
“ Há mais de 10 anos admirava o trabalho e, sobretudo, a pessoa do doutor João Bosco,,, ou Bosco. Dias antes do crime estive com ele como cliente e também acompanhando minha esposa. Logo depois a dor, a ausência e a angustia por sua falta. Não apenas como dentista, mas como um homem bom, justo e honesto (principalmente na profissão). Hoje passei em frente ao seu consultório e há uma placa de aluga-se ou vende-se... Sobre criminosos penso que eles precisam entre eles olharem para suas mães, seus filhos e irmãos antes de sairem de casa. Ver que há sentido a vida... e que o caminho mais tranquilo e permanente é o da paz, do amor e da honestidade. ”
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