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Polícias
Terça, 24 de abril de 2018, 14h21

Polícia Civil cumpre prisões de seis responsáveis por tentativa de resgate de preso na UPA


A Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, deflagrou na manhã desta terça-feira (24) a operação Sangue Inocente, para cumprir mandados de prisão contra os responsáveis pela tentativa de resgate na UPA Morada do Ouro.

Maiores detalhes serão repassados em coletiva de imprensa no prédio da Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil, localizado na avenida Coronel Escolástico, 346, Bandeirantes, às 15h.

O caso aconteceu na terça-feira de carnaval (13.02). Na ocasião, cinco pessoas ficaram feridas, entre elas um bebê de seis meses de idade.
 

Após tiroteio, sangue na UPA do Morada do Ouro, em Cuiabá.

As investigações identificaram oito envolvidos no crime, sendo um deles menor de idade, que dirigiu um dos veículos utilizados na fuga.

Ao todo foram sete mandados de prisão temporária expedidos pela 12° Vara Criminal da Capital. A DHPP cumpriu seis mandados nesta terça-feira (14). Um suspeito continua foragido.

O autor dos disparos que alvejaram as vítimas foi identificado como Lucas Henrique de Oliveira, reconhecido pelas vítimas, e preso pela Polícia Militar em 19 de fevereiro com armas, munições e um dos veículos usados na ação criminosa. Na ocasião, também foram presos Lucas Bolognani e sua esposa.

Participaram ativamente da tentativa de resgate os investigados Lucas de Oliveira, Lucas Bolognani, Brunno Leonardo de Souza e Matheus Dias de Arruda. Eles tiveram os mandados cumpridos na Penitenciária Central do Estado (PCE), assim como José Edmilson Bezerra Filho (preso que seria resgatado).

Um mandado de prisão foi cumprido em desfavor do detento Luciano Mariano da Silva, reeducando do presídio da cidade de Água Boa. Apesar de estar preso na época dos fatos, as investigações apontaram que ele, em conjunto com José Edmilson, planejaram por meses a ação de “resgate”.

De acordo com o delegado à frente das investigações, Marcelo Fernandes Jardim, “foram necessárias duas fases da operação para apurar com rigor o crime, além de grande empenho dos policiais envolvidos na investigação. O caso é complexo, os criminosos planejaram os atos em detalhes, além disso são vários os autores o que aumenta os esforços investigativos para individualizar as condutas”, destaca.

A segunda fase da operação Sangue Inocente deverá ser concluída em breve com a finalização dos trabalhos de perícia, além da realização de diligências pendentes e outras prisões.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, a operação Sangue Inocente está em sintonia com as ações de enfrentamento constante que vem sendo desenvolvidas em todo o Estado de Mato Grosso. “Todos os esforços necessários são adotados continuamente para atuar com técnica, firmeza, comprometimento e ações especializadas contra diferentes modalidades criminosas”.

Os presos vão responder por tentativa de fuga de pessoa presa, qualificada pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo, somadas às penas correspondentes às violências praticadas contra as pessoas que estavam na UPA (cinco tentativas de homicídio) e por integrarem organização criminosa.

Durante as investigações, a DHPP contou com apoio da Diretoria de Inteligência da PJC, Delegacia de Nova Mutum, Delegacia Regional de Água Boa, Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva) e Inteligência da Polícia Militar.

 




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