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Polícias
Quinta, 03 de maio de 2018, 08h59

Operação Crédito Podre II prende empresários em cinco cidades de MT


A Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) deflagrou na manhã desta quinta-feira (03) a operação Crédito Podre II, que investiga irregularidades no recolhimento do ICMS, referente a comercialização de grãos. São nove mandados de prisão preventiva, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foram cumpridos nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Primavera do Leste, Sorriso, Campo Verde e Várzea Grande.
 

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Os presos do interior serão encaminhados para a cidade de Cuiabá, onde serão apresentados na Defaz, e encaminhados para audiência de custódia na 7ª Vara Criminal.

Em razão da decretação de sigilo, os nomes dos investigados e demais detalhamentos da investigação não serão repassados neste momento.

A operação mobilizou cinquenta policiais civis e contou com apoio da Gerência Estadual de Polinter (GEPOL) e unidades das regionais de Rondonópolis, Primavera do Leste e Sorriso.

A primeira fase da operação Credito Podre foi deflagrada em dezembro do ano passado, em conjunto com a com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), após investigação que apurou que mais de 1 bilhão de grãos teriam saído do Estado de Mato Grosso, sem o devido recolhimento do ICMS, deixando prejuízo estimado em R$ 143 milhões, entre os anos de 2012 a 2017.

Na ocasião foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva, 34 ordens de busca e apreensão e 9 conduções coercitivas.
 

 

Delegacia Fazendária prende gerente financeira do esquema de sonegação de ICMS

Em fevereiro de 2018 em desdobramento da operação “Crédito Podre”, (que iniciou em dezembro de 2017) a Delegacia Fazendária cumpriu mandado contra a gerente financeira de uma das empresas investigadas na ação que resultou em 18 pessoas indiciadas no esquema de sonegação de mais de R$ 140 milhões em ICMS ao Estado de Mato Grosso. Keila Catarina de Paula teve o mandado de prisão cumprida na sexta-feira (02.02), no Shopping Popular, em Cuiabá, onde tem uma banca. 

O delegado, Sylvio do Vale, disse que a mulher era responsável por efetuar todos os pagamentos e transferências da organização criminosa. Ela era gerente financeira da empresa Àpice Administradora e Gestão Empresarial LTDA, com sede no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.

A operação foi deflagrada no dia 7 de dezembro de 2017 pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Fazendária, em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). As investigações da Polícia Judiciária Civil levantaram que mais de 1 bilhão de grãos saíram do Estado de Mato Grosso, sem o devido recolhimento do ICMS, deixando prejuízo estimado em R$ 143 milhões, entre os anos de 2012 a 2017.

O montante de dinheiro que o Estado deixou de arrecadar, no esquema que envolveu 30 empresas de fachadas ou fantasmas, constituídas com o objetivo de promover a sonegação de impostos, poderia ser investidos na aquisição de 753 leitos de UTI; ou 938 viaturas policiais; ou na construção de 72 escolas; ou ainda em 1.400 casas populares.




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