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Redação
Dados ainda não oficiais dão conta de que pelo menos uma pessoa morreu e outras nove estão feridas hoje pela manhã durante invasão a Fazenda Magali (também identificada como Fazenda Bauru), no muniocípio de Colniza, a 1065 km de Cuiabá, capital de Mato Grosso. A área é palco demanda jurídica, já tendo havido outras invasões. O imóvel é de propriedade do ex-deputado estadual José Geraldo Riva.
A polícia militar e polícia civil já se encontram no local, bem como uma ambulância do SAMU.
Populares se aglomeram para observar socorro às vitimas (imagem da Internet) |
No dia 8 de dezembro de 2018 a Polícia Militar cumpriu mandado judicial de reintegração de posse da área (identificada no processo como Fazenda Baurú), pode determinação do juiz Carlos Roberto Barros de Campos, da 2ª Vara Cível Especializada em Direito Agrário, da Capital. Os invasores - pela decisão - deveriam manter distância de 5km da propriedade e pelo descumprimento foi fixado multa cominatória no valor de R$ 1 mil diários, por pessoa, associação e movimento social envolvidos. Os invasores recorreram junto a Comarca do Município de Colniza mas o juiz Ricardo Frazon Menegucci decidiu por incompetente para julgar o caso por estar sendo discutido na 2ª Vara Civil Especializada de Direito Agrário em Cuiabá.
Várias fotos enviadas mostram marcas de bala que atingiram veículo da empresa. |
Em nota a empresa Unifort Segurança - que presta serviço de vigilância à area palco do conflito, informou que grupo de seguranças sofreu uma emboscada e foi surpreendido com disparos de arma de fogo, que atingiram o carro empregado pela equipe para realização de rondas. Os invasores também estavam em poder de foices e facões. Os seguranças então reagiram, para salvaguardar suas vidas, assim como dos demais trabalhadores da fazenda.
A empresa frisa que mesmo após a reintegração de posse e anteriormente ao conflito de hoje, pessoas que se denominam trabalhadores rurais e que deveriam se manter do lado externo da propriedade, insistem em descumprir a determinação judicial de 31/10/2018. Lembra que foram registrados na polícia várias ameaças e invasões, incluindo disparos de armas de fogo durante as madrugadas em uma explícita ameaça aos funcionários da fazenda, como ocorreu em outubro de 2018, quando a Secretariade Segurança Pública de Mato Grosso recebeu comunicado da empresa Unifort Segurança versando do perigo iminente naquela região, mas a postura por parte do Executivo foi de inércia. A empresa critica que mesmo após a reintegração de posse, cumprida em dezembro de 2018, não se registrou a ampliação do número de efetivo policial.
Conclui a nota, assinada pelo assessor jurídico Antônio Cesar da Silva Costa, destacando que a Unifort é uma empresa constituída há mais de 20 anos no estado e que emprega hoje mais de 400 pais e mães de família
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