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Polícias
Terça, 17 de maio de 2011, 17h40

Garoto pode ser vítima de extermínio


Características do assassinato de Rafael, 15, levam polícia a crer em morte encomendada. Ele sumiu na 5ª e corpo encontrado no sábado longe de casa

A polícia não descarta a hipótese de o assassinato do adolescente Rafael Pereira Alves, de 15 anos, estar ligado a algum grupo de extermínio. O garoto que, morava no Parque Cuiabá, na Capital, desapareceu na quinta-feira à tarde e o cadáver foi localizado a mais de 50 quilômetros, numa estrada de chão próxima de Nossa Senhora do Livramento, no sábado de manhã.

Ele foi executado com três tiros na cabeça, mas a polícia não sabe que tipo de arma foi utilizada – pistola ou revólver – uma vez que não foram encontrados cápsulas ou projéteis. Os disparos foram a curta distância, mais um indício de se tratar de um crime de execução. A mãe do adolescente, que esteve no Instituto de Medicina Legal (IML), informou que o filho praticava pequenos furtos com frequência.

Os policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) querem saber o motivo de o garoto ter sido levado tão longe para ser executado com tiros na cabeça. “Para ser um acerto de contas, seria assassinado próximo do bairro. É o que acontece em casos semelhantes”, lembrou um policial plantonista.

Os policiais disseram que não se pode afirmar que se trata de um grupo de extermínio, uma vez que não existem mais casos semelhantes. A preocupação dos policiais se justifica, pois, em menos de uma semana, um cadáver foi localizado a alguns quilômetros dali com indícios de execução.

Dias antes, do vendedor de carros Genivaldo Santos, foi morto a tiros e teve o corpo carbonizado e ainda foi deixado com as mãos amarradas. O carro dele, um Fiat Uno, foi queimado pelos criminosos. O cadáver foi localizado na região do Ribeirão dos Cocais – zona rural de Várzea Grande. As investigações apontam para um acerto de contas, mas não existem indícios de que os criminosos sejam os mesmos.

Conforme a mãe do adolescente, Rafael foi visto na quinta-feira à tarde quando saiu de casa para comprar marmita. Desde então, ligou em seu celular e não teve contato. O garoto teria sido executado ainda na quinta-feira, pois apresentava rigidez cadavérica. “Tudo indica que ele foi executado de 24 a 48 horas antes, o que corresponde ao período que saiu de casa”, observou um técnico em necropsia.

O corpo foi localizado no sábado de manhã. Assim que observaram a roupa da vítima, policiais da Central de Flagrantes de Várzea Grande desconfiaram se tratar de alguém da Capital ou Várzea Grande. O adolescente trajava camiseta verde clara e bermuda xadrez.




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