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Quarta, 01 de junho de 2011, 07h34

Operação padrão de fiscalização da Sema apreendeu em maio mais de 500 m³ de madeira irregular


Um total de 250 homens, em regime de escala, continuam as operações de fiscalização aos pontos indicados pelo DETER/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e repassados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), como possíveis desmatamentos ilegais. Durante operação realizada por fiscais da Sema no período de 18 a 27 de maio foram apreendidos no município de São José do Rio Claro (315 Km a Médio-Norte da Capital), 19 veículos e equipamentos – três tratores de pneus, uma pá-carregadeira; 10 caminhões sendo um com madeiras em tora e nove com madeira serrada, além de um reboque e quatro motosserras.

O coordenador de Fiscalização de Floresta, Eduardo Rodrigues, explicou a operação padrão que vem sendo realizada pela Sema. “Estamos acompanhando todo o ciclo de produção da madeira, desde a mata até a sua comercialização, passando pela fiscalização nos pátios das madeireiras”.

O resultado foi a apreensão somente nesse período de maio (de 18 a 25), um total de 573 metros cúbicos de madeira ilegal. Nos pátios das madeireiras da região foram levantados mais de 820 metros cúbicos de madeira e, desse total, apreendido por irregularidade, mais de 168 metros cúbicos de madeira (nos pátios). Em madeiras serradas e transportadas irregularmente foram apreendidos 278,5 metros cúbicos. As multas já ultrapassam o R$ 195 mil.

Também nesse mesmo período (18 a 27.05) equipes da Fiscalização da Sema estiveram na região de Brasnorte, 579 quilômetros da capital, na Região Noroeste do Estado, onde foram apreendidos 326,2 metros cúbicos de madeira em toras e, 61,3 metros cúbicos de madeiras serrada.

“Junto com o Ministério Público e a Prefeitura, a madeira localizada na mata, com risco de perecimento está sendo retirada e doada a entidades filantrópicas nos próprios municípios”, explicou o coordenador.

Para realizar esse trabalho, em Mato Grosso estão mobilizados hoje, nas operações de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal (em regime de escala), coordenadas pela Sema e Ibama, um efetivo de 77 fiscais do órgão ambiental estadual; 118 das unidades regionais; 46 policiais militares do Batalhão de Policia Ambiental e 15 policiais civis/Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).

De acordo com o superintendente de Fiscalização da Sema, Paulo Ferreira Serbija, os fiscais nas operações de campo, já constataram que a situação está sob controle no Estado. “Mas, continuamos a verificar alguns pontos indicados pelo Deter e repassados pelo Ibama. Não existe mais desmatamento ativo. Agora, tem início o trabalho de retirada dos bens apreendidos (madeira e maquinário) para sua destinação”.

Ontem, as ações da Sema/SUF foram realizadas nas regiões de Nova Mutum, São José do Rio Claro e Nova Maringá, Sapezal-Brasnorte, Cáceres, Salto do Céu, Nova Lacerda, Comodoro e Vila Bela da Santíssima Trindade.

BALANÇO QUADRIMESTRE- De janeiro a abril deste ano, a Superintendência de Fiscalização da Sema apreendeu em operações realizadas em Mato Grosso um total de 1.199,34 metros cúbicos de madeira; 307,52 metros cúbicos de madeira bruta; 40 toras de madeira além de 43 caminhões; 10 maquinários; 3 motos-serras e 5,125 st. de lenha.

Os números foram divulgados pelo superintendente de Fiscalização da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Paulo Ferreira Serbija. Segundo ele, as operações de fiscalização continuam em todo o Estado, coordenadas pela Sema e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

De acordo com Serbija, nesse período, a Sema/SUF emitiu 434 Autos de Infração; 78 Termos de Apreensão; 69 Termos de Embargo; 229 Autos de Inspeção; 65 Notificações; cinco Termos de Depósito e dois Recibos de Doação, envolvendo crimes ambientais.

Num balanço do primeiro quadrimestre de 2011, o total de multas aplicadas pela Sema já ultrapassa do R$ 4 bilhões. O comércio ilegal de madeiras totalizou R$ 485 mil; descumprimento de embargo mais de R$ 2 milhões; o desmatamento mais de R$ 41 milhões; exploração seletiva mais de R$ 500 milhões; ausência de licenciamento ambiental R$ 1 milhão; madeireiras mais de R$ 13 mil; queimadas mais de R$ 4 milhões; transporte de madeiras mais de R$ 300 mil, entre outros. Nos próximos dias, estarão sendo fechados os números do mês de maio.




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