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Polícias
Sexta, 26 de agosto de 2011, 09h32

Estatuto do idoso é tema de palestras no auditório da Polícia Civil


O Gabinete de Gestão Integrada (GGI), da Secretaria de Segurança Pública, em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE), promoveu na manhã de ontem (25), no auditório da Diretoria da Polícia Judiciária Civil, uma palestra sobre o “Estatuto do Idoso”. A palestra foi ministrada pelo presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDEDIP), Wuber Jefferson de Souza Soares e pelo promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes para aproximadamente 60 policiais militares e civis.

A temática que vem sendo discutida no âmbito das Promotorias de Justiça que atuam na Defesa da Cidadania, debateu com os policiais o lado físico, psicológico e histórico do envelhecimento humano, além de medidas que visam preparar e capacitar os policiais para melhor operacionalizar junto à população.

O presidente da CEDEDIP, Wuber Soares, que ministrou a primeira palestra, frisou história do idoso. Ele também destacou a importância em aprofundar e debater sobre o Estatuto do Idoso junto aos policiais. “A população idosa está crescendo e os policiais precisam ter uma visão diferenciada para abordar isso, pois o idoso precisa de uma atenção específica, de um linguajar de fácil entendimento, de carinho. Porque o dever de assegurar a integridade, o bem-estar e o direito à vida do idoso é dever de todos”, destacou.

Wuber Soares também pontuou em sua palestra que o significado de pessoa idosa, não é velho e sim uma pessoa considerada vulnerável. “Uma pessoa acima de 60 anos não é velho e sim uma pessoa idosa. Idoso é aquele considerado vulnerável. Para ele tudo é mais difícil. São pessoas especialmente vitimizadas”, disse.

Segundo levantamentos computados pelas delegacias de Cuiabá e Várzea Grande, os crimes mais praticados contra os idosos são furtos, ameaças, roubos e lesão corporal. Só no primeiro semestre deste ano foram registradas 1.419 ocorrências referentes à violência contra o idoso, sendo 1.102 na Capital e 317 em Várzea Grande.

De acordo com o promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes, os números de ocorrências não correspondem com a realidade. “Esse número de delitos deve ser bem maior, porque na maioria das vezes esse fato não é levado aos conhecimentos das autoridades públicas, e isso se dá por contra dos crimes serem praticados no âmbito familiar, por parentes e cuidadores”, ressaltou.

Durante o evento, o promotor também fez recomendações importantes a serem viabilizadas na operacionalidade com os idosos, além de conscientizá-los de que todos os policiais devem conhecer o Estatuto do Idoso, o qual irá garantir a proteção ao idoso. “O crime contra o idoso é praticado em todas as classes sociais. Todos os policiais devem conhecer sobre o Estatuto do Idoso, porém a Polícia Comunitária tem mais facilidade para identificar o que está acontecendo com a vítima, e assim tomar as providencias cabível e como enquadrá-los também. E para isso não é preciso representação”, frisou.

O diretor da Academia da Polícia Judiciária Civil, Gênison Brito Alves Lima, disse que serão promovidas seis palestras no âmbito da Segurança Pública.

 




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