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Sexta, 12 de maio de 2017, 08h39

UNICEF e Amil firmam parceria para combater má nutrição entre crianças e adolescentes


A Amil e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) firmaram em abril uma parceria para desenvolver ações nas áreas de saúde e má nutrição infantis. Cooperação visa promover o aleitamento materno, garantir uma alimentação complementar saudável e prevenir o excesso de peso entre crianças e adolescentes da Amazônia, do Semiárido e de grandes centros urbanos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, 7,3% das crianças brasileiras com menos de cinco anos estão acima do peso, sendo as meninas as mais afetadas.

O aumento do sobrepeso e da obesidade na infância e na adolescência levou o UNICEF a escolher essas duas fases da vida como o foco de seu programa, que prevê a disseminação de informações e de materiais sobre alimentação adequada. A iniciativa também vai estimular a prática de atividades esportivas nas escolas.

A Amil é uma das lideranças nacionais no combate à obesidade infantil. As ações do movimento Obesidade Infantil NÃO, lançado pela empresa em 2014, já beneficiaram mais de 120 milhões de pessoas.

“Essa é mais uma parceria que evidencia nossa preocupação com a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros – uma das nossas responsabilidades como liderança em saúde no país. Esperamos que essa aliança com o UNICEF nos permita transformar a vida de milhares de crianças e adolescentes, para que se tornem adultos saudáveis”, afirma o CEO da Amil, Sergio Ricardo Santos.

A parceria inclui ainda campanhas sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida.

Desnutrição também é alvo do UNICEF e da Amil

Outra área de atenção do projeto é o extremo oposto: a desnutrição. Embora, em 2014, o Brasil tenha saído do mapa da fome da ONU, alcançando índices menores que 5%, a falta de comida ainda é uma realidade encontrada em regiões específicas da nação sul-americana.

Para mudar esse cenário, o programa do UNICEF contará com estratégias específicas para atender crianças indígenas que têm menos de cinco anos e apresentam desnutrição crônica. Serão desenvolvidos e implementados projetos-piloto em cinco comunidades de maior vulnerabilidade. Outra ação será uma pesquisa sobre determinantes sociais da mortalidade infantil nessa população.

“A nutrição adequada das crianças impacta todo o seu desenvolvimento. Historicamente, o Brasil alcançou resultados incríveis na redução da desnutrição, mas deixou para trás suas populações mais vulneráveis, como milhares de crianças indígenas. Ao mesmo tempo, a obesidade aumentou de forma preocupante. Precisamos agir rapidamente para reverter esta situação”, explica a chefe da área de Saúde e HIV/AIDS do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque.

Para chegar até os meninos e meninas em maior situação de risco, a agência da ONU planeja utilizar duas iniciativas que já existem — o Selo UNICEF Município Aprovado e a Plataforma dos Centros Urbanos.

Com os projetos, a representação do organismo internacional no Brasil mobiliza prefeituras, a sociedade civil, empresas e os próprios adolescentes para que, juntos, encontrem soluções para aperfeiçoar políticas públicas. No último ano, mais de 1,8 mil municípios participaram das iniciativas. 




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