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Quinta, 14 de setembro de 2017, 13h15

Rússia e Bielorrússia iniciam manobras militares em região de fronteira com a UE


As manobras militares da Rússia e Bielorrússia Zapad-2017 começaram hoje (14), em áreas que fazem fronteira com a União Européia (UE), em meio a críticas da OTAN e alguns países ocidentais, que acusam Moscou de mobilizar cerca de 100 mil soldados para os exercícios. As informações são da agência de notícias EFE.

"As manobras Zapad-2017 são realizadas sob o comando dos chefes dos Estados maiores da Rússia e da Bielorrússia e constituem a última fase de instrução conjunta das Forças Armadas dos dois países", diz um comunicado divulgado pelo Ministério de Defesa russo.

Os dois países argumentam que as manobras têm caráter exclusivamente defensivo e que delas participarão 12,7 mil militares, entre o quais 7,2 mil bielorrussos e o restante de soldados russos.

Os exercícios "não são dirigidos contra nenhum Estado nem conjunto de países", diz o ministério russo.

O comandante do distrito militar ocidental da Rússia, Andrei Kartapolov, explicou na véspera que o roteiro dos exercícios é que "as forças devem enfrentar grupos extremistas que entraram no território da União Estatal [Rússia e Bielorrússia] para realizar atentados terroristas".

De acordo com Moscou, participam do exercício cerca de 70 aviões e helicópteros, quase 700 peças de armamento e veículos militares, incluindo tanques e lançadores de mísseis, além de dez navios da Frota do Báltico russa.

Os militares testarão suas habilidades em seis polígonos situados na Bielorrússia, e outros três em território russo, nas regiões de Leningrado, Pskov e Kaliningrado, todas fronteiras com países da UE.

Otan

A Rússia e a Bielorrússia sustentam que informaram devidamente sobre os exercícios a todos os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

No entanto, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, criticou na semana passada, na Estônia, a falta de transparência da Rússia e assegurou que a organização vai acompanhar de perto as manobras conjuntas.

Ele negou que os exercícios representem uma "ameaça iminente", como advertiram os países bálticos e a Polônia, mas lembrou que manobras similares aconteceram em 2008, antes da guerra na Ossétia do Sul, e em 2014, antes da anexação da Crimeia.

"Cada nação, incluindo a Rússia, tem direito de exercitar suas forças. O problema é que não estão fazendo de uma maneira transparente e vimos anteriormente que a Rússia usou seus grandes exercícios militares para encobrir ou iniciar agressivas ações militares contra os seus vizinhos", afirmou. 

ABr




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