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Domingo, 14 de janeiro de 2018, 13h52

Argentina ainda em emergência pela praga do gafanhoto


Depois de quase um ano enfrentando um problema que era comum nos anos 50, a Argentina inicia 2018 ainda às voltas com uma praga de gafanhotos que causa perdas significativas no noroeste do país. Ontem (dia 11), uma reunião da Comissão Gafanhotos Metán (foto), em San José de Metán, na província de Salta, confirmou a presença de muitos focos de ninfas de insetos que estão eclodindo na região. A reunião envolveu o Secretário de Recursos Hídricos da província, Fernando D ‘Angelo, que é responsável pela luta contra a praga.

Segundo o presidente da Câmara de Comércio loca, Fernando de San Román – que integra a Comissão Gafanhotos, a expectativa é de que D´Angelo determine o financiamento para a pulverização aérea em 1,6 mil hectares de espaços públicos, a serem realizados de forma definitiva. Os aviões já estão em ação em Rosário de La Frontera. “O monitoramento determinou a densidade do inseto nas rotas provinciais e nacionais e nas estradas locais”, completou.
A preocupação principal é de Salta está em pleno plantio da lavoura de soja e, como são justamente as plantas jovens as preferidas pelos gafanhotos, um ataque é iminente. Além disso, o milho, outra lavoura importante na região noroeste da Argentina, também está sob risco.

As autoridades devem realizar na próxima semana uma reunião com produtores, para um diagnóstico da situação e discussão de novas ações conjuntas. Atualmente, os agricultores estão recebendo auxílio para combate terrestre e têm sido importantes na localização dos insetos, mas reclamam de que as ações têm sido insuficientes.

HISTÓRICO

No final do ano passado, a província de Salta anunciou o investimento do equivalente a R$ 1,3 milhão para o combate de gafanhotos. Por conta do tamanho do problema com os gafanhotos, em julho o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar argentino (Senasa), declarou a emergência fitossanitária até 31 de agosto de 2019.

Os gafanhotos também causaram prejuízos na província de Jujuy Chaco, Santiago del Estero e Tucumã. Em outubro, autoridades da Argentina, Paraguai e Bolívia firmaram um acordo para combater os insetos, já que as nuvens estavam se movimentando na área de sua tríplice fronteira. A Argentina já havia sofrido entre 2015 e 2016 o maior ataque de gafanhotos dos últimos 50 anos, quando o problema começou em Santiago del Estero e se espalhou para as vizinhas Tucumán e Catamarca.

 




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