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Mundo
Sábado, 20 de janeiro de 2018, 15h46

António Guterres quer novo rumo para agenda global de desarmamento


O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse esta quinta-feira (18) que pretende explorar oportunidades para gerar um novo caminho e impulso para a agenda global de desarmamento.

Falando num debate sobre não proliferação realizado no Conselho de Segurança, Guterres disse esperar um envolvimento com as partes interessadas nessas questões nos próximos meses.

O chefe da ONU disse que prevenir, mitigar e resolver conflitos requer soluções políticas abrangentes que incluem o diálogo e a negociação e, em casos que envolvem armas de destruição em massa, o desarmamento verificável e a não proliferação.

Para ele, a atual situação internacional indica que é preciso reformular e modernizar as prioridades de longo prazo em relação ao desarmamento e à não proliferação.

O representante destacou ainda que as divisões profundas e a persistente estagnação neste campo “pioram as tensões internacionais e criam novos perigos” – sugerindo reverter essas tendências.

Guterres falou da crise na Península Coreana ao sublinhar que continua “profundamente preocupado com o crescente risco de confronto militar e as consequências inimagináveis” que resultariam na região.

O secretário-geral voltou a saudar a reabertura dos canais de comunicação entre as duas Coreias, especialmente de militares. Para ele, essa medida é “fundamental para reduzir o risco de erros de cálculo ou mal-entendidos e baixar as tensões”.

Guterres disse estar encorajado pela decisão da Coreia do Norte de participar nos próximos Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul.

Para ele, “é preciso desenvolver esses pequenos sinais de esperança e expandir os esforços diplomáticos para alcançar a desnuclearização pacífica” no contexto da segurança regional.

Ameaças globais
O chefe da ONU disse estarem ameaçadas as medidas vitais de redução de armas estratégicas estabelecidas durante e após a Guerra Fria. Ele citou o acordo entre os Estados Unidos e a Rússia, defendendo que “após expirar o ‘New Start’, em 2021, parece não haver um novo desejo de negociar o controle dessas armas”.

Guterres disse que tem sido questionado o Plano Integral Conjunto de Ação sobre o programa nuclear iraniano. Para ele, o acordo multilateral é de interesse do povo iraniano e da comunidade internacional e deve ser preservado.

Em relação ao conflito sírio, Guterres disse que o uso de armas químicas no país “desafia seriamente o tabu global em relação a essas armas de destruição em massa”.

Ele destacou que, se houver indicação de uso de armas químicas na Síria, a comunidade internacional precisa encontrar uma maneira adequada de identificar os responsáveis e fazê-los prestar contas.

Para Guterres sem essa decisão, o mundo permitiria que o uso de armas químicas ocorra com impunidade.




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