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Quarta, 16 de maio de 2018, 08h04

Facebook faz reestruturação e cria área com o objetivo de explorar tecnologia blockchain


Em meio a uma crise de confiança sem precedentes nos seus quase 15 anos, o Facebook decidiu fazer a maior reformulação estrutural de sua história, informou o site especializado Recode. A empresa vai trocar os chefes de seus principais aplicativos – Facebook, Messenger e WhatsApp – e criar novos departamentos, conforme noticiou também o jornal o Estado de S.Paulo. Além disso, a empresa revelou que pretende explorar o uso de blockchain, protocolo que dá segurança a transações pela internet, como as da moeda digital Bitcoin.

As mudanças, que ocorrem em um momento de forte pressão sobre a companhia diante do escândalo de uso indevido de informações de usuários, estão centradas em três novas áreas: aplicativos, serviços de produtos e novas plataformas e infraestrutura. Além de avançar em direção a uma nova área de negócios, o blockchain, o movimento é visto como parte da promessa de Mark Zuckerberg de corrigir os problemas do Facebook. O Recode informou que a expectativa da empresa é a de que as alterações possam melhorar a comunicação e criar equipes maiores e mais capacitadas na garantia à privacidade do usuário.

O antigo líder do Facebook Messenger, David Marcus, vai chefiar a nova área para pesquisas com blockchain. Ainda há poucos detalhes sobre o que a empresa pretende explorar com a tecnologia, mas, segundo o Recode, Marcus deve chefiar uma equipe de 12 pessoas no setor. Alguns de seus integrantes são executivos importantes do Instagram, como James Everingham, vice-presidente de engenharia, e Kevin Weil, vice-presidente de produto.

O Recode afirma que o movimento é importante por duas razões. Primeiro, porque como ex-presidente do PayPal, Marcus tem experiência em pagamentos. Além disso, ele dirigiu algumas das principais mudanças do aplicativo Messenger, como a divisão com o Facebook que exigiu que funcionários precisassem baixar o novo app para receber mensagens diretas da rede social.

A segunda razão, segundo o Recode, é que o fato do Facebook querer entrar no blockchain é mais um fator a validar a nova tecnologia. Não significa necessariamente que a rede social criará sua moeda digital, mas a tecnologia pode ser usada para outros fins, como armazenamento de dados criptografados.

Na prática, diz o site CNBC, o blockchain é como um livro distribuído com dados armazenados em uma rede de computadores e regras que são aplicadas por seus muitos participantes. Funciona como o oposto do Facebook, uma organização maciça e centralizada que controla toda a infraestrutura subjacente aos seus mais de 2 bilhões de usuários globais.

"Eu certamente não acho que blockchain é uma ameaça existencial para o Facebook hoje", disse Spencer Bogart, sócio da Blockchain Capital, empresa de capital de risco sediada em San Francisco e que investe em empresas de blockchain e criptomoedas. "Poderia ser? Sim, a longo prazo. É por isso que eles querem ser inteligentes e permanecer engajados."

 ANJ




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