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Domingo, 30 de setembro de 2018, 21h39

Em dia mundial, UNESCO pede que países universalizem acesso à internet


Estudantes de Tonga acessam a internet. Foto: Banco Mundial/Tom Perry

Em mensagem para o Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, lembrado nesta sexta-feira (28), a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, defendeu que países “devem garantir o acesso universal à internet”. Para a dirigente, a atual revolução tecnológica precisa alcançar todas as pessoas, para evitar a exclusão pela falta de acesso ao conhecimento.

“A partir de agora, todos podem obter, de forma imediata, uma grande quantidade de informações sobre os mais variados assuntos. Essas novas possibilidades são uma oportunidade formidável para o desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades, mas desde que estejam disponíveis para todos”, alertou a chefe da agência da ONU.

“Em uma sociedade global, que está tão intimamente interligada, não ter acesso equitativo à informação significa que é muito provável que se será marginalizado e rapidamente excluído do resto do mundo. O propósito deste dia internacional é lembrar às autoridades públicas e a todos os atores da sociedade civil sobre a necessidade de garantir o acesso verdadeiramente universal à informação.”

Azoulay ressaltou que isso está previsto pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 16, sobre paz, justiça e instituições eficazes. Uma de suas metas é assegurar o acesso público a informação e proteger as liberdades fundamentais.

“Estar bem informado significa ser um cidadão esclarecido, crítico, capaz de fazer parte de forma ativa na vida de sua comunidade e de seu país”, argumentou a autoridade máxima da UNESCO. Também significa “estar ciente das principais questões do nosso tempo, como a mudança climática, e saber as respostas sobre o que é preciso ser feito para tentar mitigar seus efeitos”, acrescentou Azoulay.

"Em uma sociedade global, que está
tão intimamente interligada, não ter
acesso equitativo à informação
significa que é muito provável
que se será marginalizado"

A dirigente explicou que a universalização da informação exige esforços em diferentes áreas. Além de garantir acesso à internet, países “devem encorajar o multilinguismo online e off-line, de forma que todas as populações consigam obter os conhecimentos necessários em sua própria língua materna”, disse Azoulay.

“Além disso, os Estados devem agir para reduzir a exclusão digital, que tende a perpetuar as desigualdades sociais e as disparidades de gênero. Por meio de seus programas, a UNESCO trabalha em conjunto com as autoridades públicas, para ajudar a combater essas desigualdades”, completou a chefe da UNESCO.

Outro ponto crítico é a liberdade da imprensa e a segurança dos jornalistas. De acordo com Azoulay, a instituição sob sua liderança busca, de forma incansável, promover o bom funcionamento de uma imprensa livre e pluralista.

“A sociedade do saber, do conhecimento e da informação que está se formando traz consigo belas promessas. Neste dia internacional, vamos nos mobilizar para nos certificar de que essas promessas sejam cumpridas e beneficiem a todas e a todos”, concluiu a dirigente.




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