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Sexta, 07 de dezembro de 2018, 08h59

Jornais têm atuação destacada em campanha pelo fim da impunidade de crimes contra jornalistas


Os jornais brasileiros foram responsáveis pela metade das veiculações dos anúncios da campanha global da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) alusiva ao Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, em 2 de novembro. A informação é da própria organização que enviou à Associação Nacional de Jornais (ANJ) agradecimento a todos os seus associados.

“É fundamental a colaboração dos jornais em causas como essa, que valorizam nosso meio e defendem o livre exercício do jornalismo”, diz o diretor-executivo da ANJ, Ricardo Pedreira, em comunicado aos veículos ligados à entidade no qual informa o agradecimento da UNESCO. A campanha #TruthNeverDies (#VerdadeNuncaMorre) tem por objetivo a conscientização sobre a necessidade de garantir a elucidação dos crimes contra jornalistas, em meio à crescente violência contra esses profissionais. Para o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, foram produzidas peças publicitárias que podiam ser divulgadas pelos veículos de comunicação em diferentes meios, tanto impresso quanto digital.

Dentro da campanha, a UNESCO também lançou em novembro uma base de dados na internet com informações sobre jornalistas assassinados e o estado das investigações de cada caso denominada Observatório de Jornalistas Assassinados. Nos últimos doze anos (entre 2006 e 2017), afirma a organização, cerca de 1010 jornalistas foram mortos por denunciar e trazer informações ao público. Em média, um assassinato a cada quatro dias. A cada dez desses casos, nove ficam impunes. Essa impunidade, diz a UNESCO, prejudica todas as sociedades ao encobrir abusos sérios de direitos humanos, corrupção e crime.

Os governos, a sociedade civil, a mídia e todos os envolvidos, destaca a organização, devem defender o estado de direito no esforço global para acabar com a impunidade. "É nossa responsabilidade garantir que os crimes contra jornalistas não fiquem impunes. Temos de garantir que os jornalistas trabalhem em condições seguras que permitam que uma imprensa livre e pluralista floresça", diz Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO.

ANJ




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