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Quarta, 18 de maio de 2011, 11h56

Aumenta pressão para que Strauss-Khan deixe comando do FMI


Duas ministras das Finanças europeias pediram ontem (17) que o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, considere a possibilidade de deixar o cargo por causa das acusações de abuso sexual que ele enfrenta nos Estados Unidos.

Strauss-Kahn foi preso em Nova York no último sábado (14) depois que uma camareira do hotel onde ficou hospedado o acusou de agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro. Na ultima segunda-feira (16), uma juíza negou a ele a liberdade sob pagamento de fiança.

"Não comento decisões judiciais. Mas considerando a situação, com a fiança negada, ele próprio deve avaliar se está prejudicando a instituição", disse a ministra das Finanças da Áustria, Maria Fekter.

Maria Fekter se mostrou preocupada com a possibilidade de que, independentemente da decisão legal, a detenção de Strauss-Khan crie um obstáculo prático para sua função de negociar pacotes de resgate financeiro para Portugal e a Grécia, países que enfrentam dificuldades financeiras.

Já a ministra espanhola das Finanças, Elana Salgado, afirmou o diretor do FMI enfrenta "acusações muito sérias" e que compete a ele agora decidir se irá ou não se desligar do cargo. Segundo ela, a suposta vítima do ataque merece apoio “se tiver mesmo sofrido um ataque”. "Se tivesse que mostrar solidariedade e apoio para alguém, seria para com a mulher que foi atacada”, disse.

Por outro lado, o diretor-gerente do FMI recebeu também manifestações de solidariedade. O primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, um amigo declarado de Strauss-Khan, disse estar "muito triste. Não gosto das imagens que vi na TV".

Também se manifestou sobre o caso a ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, que classificou as acusações contra Strauss-Khan de "arrasadoras e dolorosas". A presidente do Partido Socialista, Martine Aubry, pediu para que Strauss-Kahn seja considerado inocente até que seja provado o contrário e a esposa do diretor do FMI, Anne Sinclair, disse acreditar na inocência do marido.

Por meio de um comunicado, o FMI disse ter recebido detalhes das acusações e que continua monitorando os fatos. O diretor do FMI, de 62 anos, era considerado um dos favoritos para concorrer à Presidência da França, no ano que vem, pelo Partido Socialista.

ABr




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