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Domingo, 04 de setembro de 2011, 17h59

Serviços de inteligência britânicos e americanos colaboraram com Kadhafi


Os serviços de inteligência americanos e britânicos cooperaram estreitamente com os do coronel Muamar Kadhafi, e a CIA chegou, inclusive, a entregar prisioneiros para que fossem interrogados, afirmaram diversos jornais neste sábado (3).

O britânico "The Independent" e o americano "Wall Street Journal" tiveram acesso a arquivos encontrados em um edifício dos serviços secretos líbios, em Trípoli, pela organização de defesa dos direitos humanos "Human Rights Watch (HRW)".

Durante o governo do ex-presidente George W. Bush, a CIA entregou supostos terroristas ao regime de Kadhafi, aconselhando as perguntas que os líbios deveriam fazer a eles, escreve o "Wall Street Journal", citando documentos encontrados na sede da agência de segurança exterior líbia.

Em 2004, a CIA tinha, inclusive, uma "presença permanente" na Líbia, segundo uma nota de um funcionário de alto escalão da agência de inteligência americana, Stephen Kappes, enviada ao chefe dos serviços secretos líbios na época, Mussa Kussa.
A Nota começa com um "Querido Mussa" e está assinada com o nome "Steve", o que permite deduzir as estreitas relações mantidas pelos dois serviços, afirma o "Wall Street Journal".

O "The Independent" publica informações similares e fala sobre relações entre os serviços líbios e britânicos na mesma época.
Após os atentados de 11 de setembro, voos secretos americanos transportaram dezenas de suspeitos de terrorismo no mundo inteiro para ser interrogados em outros países.

Segundo o "The Independent", a Grã-Bretanha forneceu à Líbia informações sobre opositores exilados ao regime de Kadhafi.
Vários documentos se referem à muito divulgada visita do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair a Trípoli em 2004, mostrando que Blair insistiu para que Kadhafi o recebesse em sua tenda.

De acordo com as notas encontradas em Trípoli, os serviços secretos britânicos também ajudaram a redigir o discurso em que Kadhafi anunciava renunciar às armas de destruição em massa.

O ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, não quis comentar neste sábado informações "que remontam à época de um governo anterior" (o de Tony Blair). Não posso fazer nenhum comentário sobre o assunto dos serviços secretos", indicou à Sky News. 




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