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O governo norte- americano surpreendeu investidores e analistas na sexta (30) ao informar que os estoques de milho e trigo do país são maiores do que se esperava. O mercado não previa isso e os preços dos dois cereais despencaram. O contrato do milho para entrega em dezembro fechou com desvalorização de 6,32%, cotado a US$ 5,9250 por bushel. O trigo recuou 6,88%, para US$ 6,0925 por bushel. A soja caminhou na esteira do milho e cedeu 4,15%. Com isso, o milho e o trigo acumularam queda de 23% no mês de setembro, enquanto a soja afundou 19%.
Segundo analistas, ficou implícita no relatório do governo uma retração no consumo interno de milho e trigo na alimentação animal. Entretanto, alguns acreditam que, agora, com essa baixa tão expressiva, a tendência é de que a demanda desperte novamente e sustente os preços em níveis mais elevados do que os atuais. No entanto, a antiga ideia de que poderia faltar milho por causa da demanda firme para produção de etanol e de rações nos Estados Unidos perdeu força. Alguns investidores disseram que, embora a oferta ainda seja restrita, não há mais riscos de o abastecimento cair para níveis críticos.
A queda do preço dos grãos nos Estados Unidos também ocorreu num momento em que as commodities estão fragilizadas, com problemas na economia global, especialmente nos países mais ricos. Na sexta-feira, o preço do algodão recuou 1,99%, o do açúcar caiu 2,24% e o do cacau, 3,19%. No mês, o índice CRB, que representa o comportamento das principais commodities de energia, metais e agrícolas, acumulou baixa de 12,6%.
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