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Domingo, 19 de fevereiro de 2012, 19h03

Mercado popular de Honduras pega fogo depois de quatro dias de incêndio que matou mais de 300 em pre


 Apenas quatro dias depois do pior incêndio ocorrido em Honduras nos últimos anos, o país sofre mais uma vez com um incidente envolvendo fogo. Ontem (18), um incêndio atingiu três blocos de um mercado popular em Comayaguela, em Tegucigalpa, capital hondurenha. Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas e 1.800 barracas se queimaram. No incêndio anterior, ocorrido dia 14, 358 pessoas morreram, de acordo com o balanço oficial mais recente.

Policiais e bombeiros de Honduras investigam as causas do incêndio no mercado popular, mas a suspeita é que houve um curto-circuito na parte elétrica em um dos blocos. As primeiras informações indicam que o fogo se alastrou nas barracas de roupas e tênis. Na relação de vítimas, há pessoas com ferimentos na cabeça e sintomas de asfixia.

O prefeito de Tegucigalpa, Ricardo Alvarez, afastou a hipótese de ação criminosa. Aguilar disse ainda que o presidente de Honduras, Porfirio Pepe Lobo, marcou para hoje (19) uma reunião com o Comitê de Emergência na tentativa de "resolver a situação”.

O socorro às vítimas foi dificultado em decorrência do elevado número de automóveis na região do mercado popular e também pela falta de água e de equipamento para apagar o fogo. Após dois incêndios de grandes dimensões em menos de uma semana, o Congresso Nacional de Honduras criou uma comissão especial que vai avaliar os incidentes e elaborar um relatório sobre o tema.

O incêndio do dia 14 ocorreu em uma penitenciária da província de Comayagua, no Norte do país. Entre os feridos, há um detento brasileiro, internado em um hospital nas imediações do presídio. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR) pediu ao governo de Honduras para que faça uma investigação independente sobre as causa do incêndio.

A prisão foi projetada para 250 detentos. Nno momento em que pegou fogo, havia 856 presos no local. De acordo com as autoridades de Honduras, a maior parte dos detentos morreu por asfixia no incêndio ocorrido em diversos módulos da prisão. 




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