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Sexta, 23 de março de 2012, 19h38

UE também suspende temporariamente ajuda financeira a Mali


A União Europeia suspendeu temporariamente operações de ajuda para o desenvolvimento em Mali, por causa do golpe de Estado deflagrado ontem (22) por militares contra o presidente Amadou Toumani Touré. Anunciou hoje (23), em Bruxelas, o comissário europeu para o Desenvolvimento, Andris Piebalgs.

“Por causa do golpe de Estado de ontem (22) em Mali, decidi suspender temporariamente as operações de desenvolvimento da Comissão Europeia no país, até que a situação fique mais clara”, disse em comunicado. “Essa decisão não afeta a ajuda humanitária”, destacou.

O comissário reiterou o apelo da Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Catherine Ashton, no sentido de promover “uma rápida resolução da crise, a restauração da ordem constitucional e realização de eleições democráticas tão cedo quanto possível”.

Para o período 2008-2013, a Comissão Europeia planejava destinar 583 milhões de euros em ajuda para o desenvolvimento do país.

Também hoje o Banco Mundial e o Banco Africano para o Desenvolvimento (BAD) anunciaram a decisão de suspender as ajudas para Mali, informando que as operações de desenvolvimento estão suspensas, com exceção da assistência de urgência.

Ontem (22) militares do país africano, que se definem como integrantes da Comissão Nacional para o Estabelecimento da Democracia, tomaram o poder em Bamako, após várias horas de combates com a guarda do presidente Mamadou Toumani Touré.

Mali detinha um regime semipresidencialista, com um presidente e um primeiro-ministro, cargo ocupado por Cissé Mariam Kaïdama Sidibé. O país, com pouco mais de 12 milhões de habitantes, conseguiu a independência da França em 1960.

Os militares decretaram a dissolução de todas as instituições e um toque de recolher obrigatório das 18h às 6h, fecharam as fronteiras do país e pediram aos funcionários que regressem ao trabalho na próxima terça-feira (27).

Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou ontem que os pouco mais de 30 brasileiros que estão em Mali não correm risco e são mantidos em segurança. Porém, expressou preocupação com os efeitos do golpe de Estado. “O governo brasileiro acompanha com preocupação os acontecimentos em curso em Mali, que levaram à ruptura da ordem constitucional naquele país”, diz o comunicado. 




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