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Esporte
Quinta, 25 de maio de 2017, 13h35

Morre mão de onça, lendário goleiro mato-grossense dos anos 70 e 80


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Morre aos 69 anos, o maior de todas as lendas que o futebol Mato-Grossense já conheceu, João Ferreira Ramos," O Mão de Onça." Vítima de uma parada cardíaca, o ex-goleiro do "chicote da fronteira" como ficou conhecido o operário Várzea-Grandense, faleceu na noite desta quarta-feira,(24/05), em Cuiabá.

Com passagens por vários clubes brasileiros, entre eles, Santos, onde começou, Curitiba,Remo, operário de MS,etc. Em 1977, Mão de Onça chega em solo mato-grossense. Desde então no Estado, atuou pelos clubes do Operário de Várzea Grande,Dom Bosco e Mixto.

No chicote da fronteira viveu a hegemonia de conquistar três vezes o campeonato estadual, no ano de 1979, no Dom Bosco arranca empate do Cruzeiro em pleno Mineirão, (1x1). E teve seu nome colocado na vitrine ao lado de nomes consagrados no futebol, como Pelé, Rivelino e Garrincha. Já em 1984 ajuda o Operário a ganhar do botafogo do Rio de Janeiro por 1x0. Lenda, Mão de Onça vive o seu

auge dentro dos gramados, nos anos dourados do futebol, nas décadas de 70 e 80. Em entrevista para uma TV local antes mesmo de sua Morte, Mão de onça fala de sua convocação para a seleção brasileira, mais não deu muitos detalhes, apenas disse," fui convocado para a seleção antes mesmo do Gilmar."

A lenda e o abismo

Já no fim da carreira, Mão, como era chamado pelos amigos mais próximos, começou a frequentar lugares nada modesto e começou o declínio da lenda. Depois de casar por mais de sete vezes, o vício levou o Herói Mão de Onça a perambular pelas ruas de Cuiabá e Várzea Grande,agora sem dinheiro,sem casa, sem nada, tornou-se Mendigo. Mão viu a sua vida virar de cabeça para baixo. A lenda viu-se cair no abismo, virou alcoólatra, desde de 1986 quando parou de jogar profissionalmente, vivia de um canto para outro, não tinha ajuda de ninguém, nem mesmo dos familiares. O dinheiro que ganhou no tempo de Glamour, não deixou Mão de Onça rico.

Depois de muito tempo nas ruas, mão retorna ao centro de treinamento do time de coração,( chicote da fronteira), desta vez como auxiliar de serviços gerais, não ganhava salário apenas lugar para repousar, para não ficar nas ruas.

Contudo, mesmo com o trágico fim de carreira de João Ferreira Ramos. O Mão de Onça se eternizou na memória dos Mato-Grossenses, virou um Herói tornou-se uma Lenda. 




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