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Esporte
Quinta, 30 de dezembro de 2010, 21h55

Prontos até para a neve, brasileiros se dizem confiantes para a São Silvestre


Franck Caldeira brinca e diz que trouxe gorro e luvas para São Paulo. Marílson dos Santos e Damião de Souza afirmam que clima não vai atrapalhar na prova

Clima e temperatura costumam ser fatores importantes para quem corre na São Silvestre. Com as mudanças bruscas de tempo em São Paulo, a preparação precisa englobar todo o tipo de situação. Os principais atletas brasileiros, no entanto, garantem estar prontos para a prova desta sexta-feira. Franck Caldeira, último do país a vencer a corrida, em 2006, se preparou até para o impossível.

- A minha previsão é de neve. Tanto que eu trouxe gorro, luvas. Mas, se chover, também trouxe meus pneus slick – disse o mineiro, arrancando risos durante a coletiva de imprensa da corrida, realizada em um hotel de luxo na Zona Sul da cidade.

A largada da prova feminina será às 16h30m, e a masculina às 16h47m, com transmissão ao vivo da Rede Globo. A previsão do tempo é de pancadas de chuvas na parte da tarde.

Bicampeão da prova, Marílson dos Santos afirma que tenta nem se preocupar mais com o clima. Acostumado às mudanças, o vencedor da prova em 2003 e 2005 afirmou que está preparado para qualquer situação.

- Eu nem torço mais para qualquer clima. Todo dia é um clima diferente. Temos que estar preparados para qualquer clima na prova. É uma das coisas que fazem diferença para um atleta, mas depende muito da aclimatação também. O clima aqui tem variado bastante.

Para Damião de Souza, vencedor de 11 das 17 provas que disputou neste ano, o importante é que os brasileiros consigam voltar a cruzar a linha de chegada entre os primeiros.

- Seja qual for a situação, vamos estar lá, marcando presença. Seja no sol ou na chuva, temos que buscar um bom lugar no pódio – disse.

Marílson assume favoritismo de Kwambai

Marílson garante que o queniano James Kwambai, atual bicampeão da prova e apontado como principal candidato ao título, deve ser respeitado como qualquer outro corredor. Embora reconheça o favoritismo do rival, para ele, a vitória depende muito de como o atleta estará no dia.

- O James é um atleta que merece muito respeito. É muito rápido em maratonas e em provas curtas. Mas são vários outros atletas com chances. É uma prova que devemos ficar atentos. Depende muito de como o atleta vai estar no dia. Mas realmente ele é o franco favorito.

Os brasileiros confiam em uma boa preparação para voltarem a vencer a prova. Marílson, que não disputa uma São Silvestre desde 2005, afirma estar tão bem quanto nos anos em que foi campeão.

- A exemplo de 2003 e 2005, não fiz nada de muito diferente para a prova. Eu nunca treinei especificamente para a São Silvestre. Tive uma recuperação muito rápida da Maratona de Nova York (quando terminou em sétimo). Sempre quis participar, mas não conseguia por alguns problemas. Esse ano deu tudo certo. Vai ser uma prova muito difícil. Quero repetir 2003 e 2005, mas busco mesmo uma boa colocação. Eu tenho essa sorte, de competir com adversários de peso.

Talvez o mais desconhecido dos três, Damião busca sua primeira vitória na São Silvestre. O alagoano, no entanto, garante estar preparado para buscar uma boa posição nesta sexta.

- Eu sou um pouco desconhecido entre os brasileiros, mas venho buscando o meu espaço. Espero que eu faça a minha parte e consiga um bom resultado.




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