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Saúde
Segunda, 27 de março de 2017, 11h39

Presença de caramujos em bairro preocupa moradores que cobram prefeitura


Redação

Em uma carcaça de cpu vários deles foram encontrados

Moradores do bairro Residencial Coxipó estão preocupados com o grande número de caramujos que tomam conta dos terrenos baldios e até mesmo em residências. A população não sabe informar se é da espécie africana - que motivou alerta da saúde pública em anos passados.

Um morador enviou ao PlantãoNews fotos de quatro pontos onde os caramujos vem proliferando. Um deles na Avenida B próximo a um córrego. Sua preocupação redobra já que nas imediações existe uma creche municipal. 

Ele disse que é difícil se ver a presença dos agentes de endemias no bairro e reclama do abandono dos locais públicos, como praças e até mesmo os estabelecimentos públicos, como escolas e unidades de saúde. E faz uma advertência: só se vê arrumando o campo de futebol do bairro.

O PlantãoNews ligou para a Vigilância Sanitária de Cuiabá nos telefones (065) 3617-1487/1483 mas não atendeu. A reportagem enviou um e-mail para o setor.

Locais assinalados pelo morador onde encontrou pontos com a presença de caramujos, contudo diz que não procurou em outros locais. 


A última informação encontrada no site da Prefeitura de Cuiabá sobre combate e prevenção ao caramujo consta do ano de 2014 onde a secretaria de saúde alertava sobre a presença do tipo africano que foi introduzido clandestinamente no Brasil como substituto do escargot. O molusco é um potencial hospedeiro dos nematoides (vermes) que podem causar a meningite e a peritonite.

Há época o coordenador da Defesa Civil, Oscar Amélito, recomendava para que os moradores realizem a catação dos moluscos utilizando luvas ou sacolas (nunca tocá-los sem proteção) e os coloquem em uma solução contendo água e sal. Para cada litro de água, deve-se dissolver 5 colheres de sal, ficando nessa solução por 3 horas e, em seguida, devem ser enterrados.

Além de transmitir doenças, suas conchas podem acumular água, contribuindo para a proliferação do mosquito da dengue”, explica Amélito.

Marcos Borges Lanza, biólogo da Defesa Civil, explica que o caramujo africano é hermafrodita, por isso se reproduz com muita facilidade e rapidez. Cada caramujo pode botar até 350 ovos por ano. Além disso, não possui predadores naturais.

“É muito importante evitar o contato com o molusco e com a gosma dele, pois é ela que transmite doenças. Também é essencial enterrá-los, e não simplesmente jogá-los no lixo”, orienta.

Nota da Redação: Oscar Amélito dos Santos foi servidor de carreira da prefeitura de Cuiabá e dedicou mais da metade da vida à Defesa Civil do município. Ele morreu no dia 21 de fevereio de 2016, aos 58 anos, em decorrência de um câncer, o engenheiro civil serviu por 31 anos à Prefeitura de Cuiabá.
 

 




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