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Saúde
Sexta, 31 de março de 2017, 18h45

Dia Mundial da Conscientização do Autismo - 02/04


Dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo norte-americano, mostram que existe atualmente um caso de Transtorno do Espectro Autista (TEA) a cada 110 pessoas. Só no Brasil estima-se cerca de dois milhões de autistas.

Apesar de ser conhecido há bastante tempo, o transtorno ainda é um mistério para a medicina. Segundo o neuropediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Rafael Guerra, não há exames para o diagnóstico. “A identificação é clínica, feito a partir de uma entrevista com os pais, observação da criança e análise criteriosa de um conjunto de sintomas”, diz.

De acordo com o especialista, nessa avaliação é fundamental levar em consideração o transtorno da linguagem verbal (dificuldade na fala) e não verbal (dificuldade de se relacionar), interesses restritos por objetos e temas, apego a rotinas, manias e movimentos repetitivos.

“Apesar de termos alguns sintomas como base, não podemos generalizar. Cada paciente com TEA é único. Não existe padrão de características, evolução e comportamento”, diz Guerra.

Segundo ele, doenças neurológicas e metabólicas devem sempre ser investigadas, pois alguns quadros de autismo podem ter outras doenças como causa. “Esclerose tuberosa, por exemplo, doença genética rara que pode originar tumorações no cérebro e outros órgãos, também pode causar quadro de autismo”, reforça.

O médico destaca que não há reversão para o transtorno. Uma vez diagnosticado é importante o acompanhamento constante de um especialista para o controle da doença e do desenvolvimento do paciente. Também não há medicamentos específicos, más há medicamentos para amenizar os sintomas e tratamentos que tornam o paciente mais independente.

Fonoterapia, psicoterapia e terapia ocupacional são alguns dos tratamentos essenciais para ajudar na evolução do paciente, controle da ansiedade, raiva e socialização.

Rafael Guerra frisa ainda que o TEA é um transtorno do desenvolvimento e que por isso, algumas vezes seu diagnóstico pode demorar a ser concluído. “Há casos em que a criança ainda é muito pequena e é preciso esperar para confirmar o diagnóstico”, diz. 




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