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Saúde
Quinta, 22 de junho de 2017, 11h36

Vacinar no período certo diminui riscos de doenças com gravidade com alto potencial


A imunização de crianças é importante para combater os riscos de doenças que podem levar a óbito. Os casos mais graves ocorrem principalmente nos primeiros 12 meses de vida, quando as funções do sistema imunológico estão em fase de desenvolvimento. Por essa razão é que entre zero e 10 anos a criança recebe cerca de 40 doses de vacinas, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm).

 

A médica pediatra Heleniza Ticianel Paccola Damico explica que as vacinas aplicadas nos primeiros meses de vida são importantes para proteger de doenças com potencial de gravidade muito alto.

 

No primeiro ano de vida, vacina-se praticamente em todos os meses. "Logo ao nascer, a primeira vacina é a BCG, que protege contra tuberculose e deve ser aplicada de preferência ainda na maternidade, conforme recomendação da SBIm. No prazo de 12h pós-nascimento também se aplica a vacina contra Hepatite B, principalmente se a mãe tiver a doença", explica a pediatra Heleniza.

 

Durante o segundo mês de vida é aplicada a segunda dose de Hepatite B, juntamente com a primeira dose tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche) e hemófilus B, o que compõe a Penta. Aplica-se na mesma data a vacina contra a poliomielite, também injetável. Na rede particular tem incorporado mais um componente, transformando a vacina Penta em Hexa, que inclui proteção contra poliomielite.

 

"Geralmente, as vacinas aplicadas durante o segundo mês são as que causam reações como febre e dor no local da aplicação. A febre dura em média 24h e em casos mais específicos pode chegar à 48h. É comum que as crianças chorem muito neste período, mas vale lembrar aos familiares que se deve manter a calma e ter um pouco de paciência, porque os sintomas passam", especifica a pediatra Heleniza.

 

Ainda no segundo mês é aplicada a vacina Rotavírus, que protege contra gastroenterites (diarreia, febre e vômito). A aplicação pode ocorrer entre duas ou três aplicações de acordo com o fabricante.

 

No terceiro mês é aplicada a vacina pneumocócica conjugada, que combate um número variado de cepas bacterianas. Na rede pública só aplicada a vacina contra o tipo C de pneumocócica, enquanto que na rede particular se combate os tipos ACWY. No terceiro mês de vida também pode ser iniciada a proteção contra a Meningocócica B, que uma vacina recém-lançada no mercado e disponível somente na rede particular.

 

Durante os quarto e sexto meses após o nascimento são repetidas as vacinas aplicadas no segundo mês de vida. Já no quinto mês é realizado o reforço contra meningite. No sétimo mês é realizado o reforço das Meningocócicas ACWY e B somente na rede particular.

 

Aos nove meses é realizada a vacinação contra a febre amarela, em dose única. Aos 12 meses é aplicada a primeira dose contra Hepatite A, tríplice viral – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola – e a primeira dose de Varicela, que imuniza contra catapora.

 

"É importante ressaltar que o acompanhamento médico é importante nas primeiras fases de desenvolvimento infantil assim como a observação do histórico familiar", ressalta a diretora-técnica do Hospital Infantil e Maternidade Femina, Fernannda Pigatto.

 

Entre os 12º e 15º mês também se faz o reforço da pneumocócica, da Meningocócicas ACWY, que será reforçada aos 4 e 5 anos e tipo B. Do 15º ao 18º mês o reforço é sobre a tríplice bacteriana que será reforçada aos 4 e 5 anos de idade, e poliomielite. 




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