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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), todos os anos cerca de 30 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço são identificados no Brasil, “são tumores que surgem nas seguintes regiões: na cavidade oral (boca), faringe (garganta), laringe, cavidade nasal (nariz), seios da face e glândulas salivares”, esclarece a oncologista clínica da Oncomed, Carla Nakata, “sendo os mais comuns são na região da boca, laringe e faringe”, explica.
O consumo de tabaco e álcool ainda é o principal fator de risco, quanto maior a quantidade e o tempo de exposição a esses agentes, maior a chance de vir a desenvolver esta patologia. Sendo que a associação do álcool ao cigarro eleva em cerca de 20 vezes a chance de câncer de cabeça e pescoço.
Além do tabagismo e etilismo a infecção pelo vírus do HPV vem promovendo o aumento da incidência em pacientes abaixo de 45 anos, que nunca fumaram e/ou fizeram uso de bebidas alcoólicas. Estima-se que 90% de casos de câncer de amígdalas está relacionado ao vírus.
TRATAMENTO & TECNOLOGIA – Hoje são disponibilizadas três modalidades terapêuticas: a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. “De acordo com cada caso, indicamos cada uma dessas terapias ou a combinação delas”, explica a oncologista clínica Carla Nakata.
Os avanços tecnológicos estão presentes no tratamento da doença, seja em procedimentos cirúrgicos, seja na incorporação de novos agentes quimioterápicos mais efetivos, administrados durante a quimioterapia, seja na radioterapia. A modalidade de tratamento que consiste no uso de ondas eletromagnéticas para destruição de células tumorais, a radioterapia de intensidade modulada (IRMT) tem apresentado importantes avanços tecnológicos que diminuem efeitos colaterais.
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço necessita do envolvimento de vários profissionais, ou seja, de uma equipe multidisciplinar para atender o paciente na sua totalidade.
Para Carla Nakata, as chances de sucesso do tratamento podem ser bem maiores se o tumor for descoberto no estágio precoce da doença, "é importante ficar atento aos sinais do corpo e, a qualquer alteração, procurar um médico especialista", reforça.
SINTOMAS - Uma lesão na boca que não cicatriza em duas semanas é um sinal de alerta. É importante ficar atento:
- “Caroço” ou “ínguas” na região do pescoço com consistência endurecida, indolor e fixa;
- Dificuldade para abrir a boca, mastigar ou engolir;
- Mudança de voz;
- Perda de peso.
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