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Saúde
Sexta, 11 de agosto de 2017, 21h53

Homens podem fazer avaliação médica de rotina durante pré-natal da parceira


Para cuidar da saúde dos homens, a rede pública oferece o Pré-natal do Parceiro: ao acompanhar as parceiras grávidas, eles também podem realizar consultas, testes rápidos, exames de rotina, entre outros serviços da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao chegar à unidade de saúde, o parceiro pode ser atendido por um profissional de saúde e realizar exames, como sorologia para hepatite B e C, HIV e sífilis, diabetes, colesterol e pressão arterial, além de receber informações sobre o risco e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST). Caso necessário, serão solicitadas consultas complementares e também a realização de outros exames preventivos.

O Ministério da Saúde indica ainda que o parceiro atualize o cartão de vacina e participe do processo de vacinação de toda família, em especial da gestante e do bebê.

De acordo com a pasta, o programa é uma forma de conscientizar os pais sobre a importância da participação no acompanhamento da gravidez e do parto, além de garantir a atenção à própria saúde, que costuma ser negligenciada.

Homens morrem mais cedo

De acordo com a pesquisa feita pelo Ministério da Saúde com homens cujas parceiras fizeram parto no SUS, uma das respostas mais comuns (55%) é que homens não buscaram os serviços de saúde porque nunca precisaram.

A falta de cuidado, segundo a pasta, esconde uma crescente consequência: eles morrem mais cedo que as mulheres e de doenças que poderiam ser prevenidas, como acidentes vasculares, infartos, câncer e doenças do aparelho digestivo.

O resultado da busca tardia pelos serviços de saúde faz com que os homens vivam, em média, sete anos a menos que as mulheres – a expectativa de vida deles é de 71 anos, e das mulheres, 78. As causas que mais matam os homens são as externas (acidentes de trânsito, violência), seguidas de doenças do aparelho circulatório, neoplasias e aparelho digestivo.

O responsável pela área técnica de saúde do homem do Distrito Federal, o enfermeiro Bruno Santos de Assis, explica que o distanciamento entre o homem e o sistema de saúde tem algumas razões sociais, como o machismo. “Quando ele chega na fase adulta, essa cultura já está impregnada, que determina que o homem não pode ser frágil, não adoece, e quem procura por ajuda em hospital é uma pessoa fragilizada”, afirma.

Além disso, existem os impedimentos do trabalho e do sustento, que ainda são uma carga atribuída ao homem, mesmo que o cenário venha se modificando. “Há uma inversão desses valores, mas a cultura popular impõe isso, e ele acaba priorizando o trabalho à própria saúde. A mulher, desde a menstruação, tem o hábito de ir ao médico, já o homem não, só procura em último caso.” 




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