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Saúde
Terça, 15 de agosto de 2017, 22h09

Governo federal aumenta repasse para compra de medicamentos


O Ministério da Saúde vai aumentar o repasse para a compra de medicamentos que fazem parte do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF). O valor anual passará de R$ 5,10 para R$ 5,58 por habitante, o que deve ampliar a quantidade de produtos disponibilizados à população.

De acordo com a pasta, a medida só foi possível após a realocação dos R$ 100 milhões que eram destinados à manutenção da Rede Própria do Farmácia Popular. Cerca de 80% do recurso custeava serviços administrativos. A ampliação do repasse foi aprovada pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne representantes dos estados, municípios e do governo federal.

Com esse recurso, eram mantidas 367 unidades próprias que representam, apenas, 1% do total de unidades privadas credenciadas no “Aqui Tem Farmácia Popular”.

Agora, além das quase 4,5 mil cidades participantes, o recurso também estará disponível para outros mil municípios que estão fora do programa. Esses municípios passarão a ter maior acesso a medicamentos e insumos farmacêuticos que serão distribuídos nas mais de 41 mil unidades de saúde espalhadas por todo o País.

“A medida não ocasionará nenhum prejuízo ao usuário. Pelo contrário, estamos ampliando o acesso e a oferta de medicamentos. Ou seja, não estamos terminando com o Farmácia Popular, e sim fortalecendo a rede credenciada”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O ministro lembrou que os medicamentos exclusivos na farmácia de rede própria representam menos de 7% da procura dos usuários. Ou seja, cerca de 93% dos usuários buscam medicamentos para hipertensão, diabetes e asma, disponíveis na rede credenciada do Farmácia Popular. “Os demais estão disponíveis tanto nas unidades básicas quanto nas farmácias próprias das prefeituras”, ressaltou o ministro.

O Componente Básico da Assistência Farmacêutica destina-se à aquisição de medicamentos e insumos no âmbito da Atenção Básica à Saúde. A responsabilidade pela aquisição dos medicamentos desse componente é tripartite, ou seja, a União disponibiliza R$ 5,58 por habitante/ano, os estados, R$ 2,36 e os municípios, R$ 2,36.

Os estados, o Distrito Federal e os municípios são os responsáveis pela seleção, aquisição, armazenamento, controle de estoque e prazos de validade, além da distribuição e dispensação desses medicamentos. 




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