|
Tweetar |
As cirurgias ginecológicas minimamente invasivas oferecem cada vez mais qualidade de vida às mulheres. Se antes era necessário fazer um grande corte no abdômen para conseguir tratar doenças, hoje é possível realizar cirurgias de endometriose, remoção de miomas, retirar cistos de ovários, laqueaduras tubárias e até remover o útero, por meio da cirurgia por vídeo, chamada videolaparoscopia.
Este tipo de procedimentos é mais estético, oferece menos dor no pós-operatório, possibilita alta hospitalar precoce com retorno mais rápido às atividades do dia a dia, o que é extremamente importante para a mulher moderna que está no mercado de trabalho. A videolaparoscopia também apresenta menores índices de infecção e custos, quando se leva em conta o menor índice de complicações.
Em Cuiabá, a Femina Hospital Infantil e Maternidade é uma das pioneiras em Mato Grosso a oferecer cirurgias ginecológicas por meio da videolaparoscopia. Os médicos ginecologistas Laerte Basso Júnior e Acir André Novaczyk são os responsáveis pela realização de cirurgias videolaparoscópicas de endometriose, miomas, histerectomias (retirada de útero) entre outros procedimentos ginecológicos minimamente invasivos.
ENDOMETRIOSE – Uma das cirurgias minimamente invasivas mais realizadas na Femina é a de endometriose. O médico Laerte Basso Júnior, explica que a endometriose provoca cólicas incapacitantes, que podem começar durante o ciclo menstrual.
A endometriose também provoca alterações intestinais, dor para urinar durante o período menstrual e evoluir para quadros mais graves que chegam a impedir que a mulher tenha uma vida com qualidade física e emocional e em alguns casos também pode levar a Infertilidade.
A literatura médica aponta que pelo menos 14% das mulheres em idade reprodutiva possuem ou possuirão endometriose, que é o crescimento do endométrio tecido que deveria existir apenas dentro útero, em outros órgãos como: ovários, trompas, intestino e bexiga.
O endométrio é o revestimento interno do útero que se prepara mensalmente para receber o óvulo fecundado, como isso não acontece, o endométrio é descamado e eliminado juntamente com a menstruação. Quando o endométrio cresce em outros órgãos internos, por razões ainda não totalmente conhecidas pela medicina, surge a endometriose.
"A endometriose pode consistir desde minúsculas, a grandes lesões. A videolaparoscopia para tratamento de endometriose é uma forma de controle da doença, que garante a eliminação das lesões de forma pouco invasiva. Apesar de ainda não existir cura, a doença, quando tratada a tempo, garante a amenização dos sintomas que podem ser incapacitantes em algumas pacientes", explica Laerte Basso.
A endometriose também pode ser tratada com medicamentos, nos casos em que não haja indicação de cirurgia. O tratamento medicamentoso consiste no uso de hormônios que provoque o bloqueio da menstruação. O que pode ser feito por vários métodos dentre eles o uso de implantes hormonais, tratamento que também é realizado pelo médico Laerte Basso.
VANTAGENS - Por sua vez, o médico Acir André Novazczyk, com atuação na área de endoscopia ginecológica há 16 anos, explica que qualquer procedimento ginecológico minimamente invasivo tem como objetivo a recuperação mais rápida, uma mínima cicatriz, menos dor e menor chance de complicações no período de recuperação.
"Tudo isso, oferece mais qualidade de vida e garante que a paciente volte à rotina sem as limitações que as cirurgias que precisavam abrir o abdômen provocavam na mulher", destaca Acir Novazczyk.
Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.
email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114