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Saúde
Quarta, 01 de novembro de 2017, 18h06

Hospital Metropolitano de VG reduz em 22% seu custo mensal


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Desde que o Estado assumiu a gestão direta do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, em julho passado, o custo assistencial da unidade caiu 22%, o que significa uma economia mensal de R$ 800 mil. Neste período, a produção médica aumentou, passando de 356 para 367 cirurgias/mês. Localizado no Bairro Cristo Rei, o hospital atende aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Central Estadual de Regulação.

Os dados a respeito das medidas tomadas pela direção do hospital foram apresentados durante encontro realizado nesta semana em Cuiabá, na Escola de Saúde Pública, ocasião em que gestores da Secretaria de Estado de Saúde (SES), como secretários adjuntos, superintendentes, coordenadores, técnicos, diretores dos hospitais e dos escritórios regionais de saúde se reuniram para avaliar as ações para a retomada de gestão dos hospitais regionais.

Assim como os hospitais regionais de Sorriso, Colíder e Alta Floresta, o Metropolitano de Várzea Grande passa por um processo de transição para a gestão direta da SES, em conformidade com o decreto 1.073, de 28 de junho. O Metropolitano possui 65 leitos e atende 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pacientes de alta complexidade de todo o Estado nas especialidades de ortopedia e cirurgia bariátrica, além de contar com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Conforme o diretor técnico do hospital, o médico intensivista Fábio Liberali Weissheimer, o hospital vem passando por um choque de gestão. “Desde julho estamos trabalhando de forma intensa para conter o custo variado do hospital, principalmente com material e medicamentos, mas sem perder a quantidade e a qualidade assistencial. Isso, em um ambiente do Sistema Único de Saúde, é extremamente difícil”, ressaltou o diretor técnico.

O diretor técnico também salienta outro fato que atesta a qualidade dos serviços. “Nossos indicadores de qualidade assistencial se mantiveram, com nenhum óbito nas cirurgias bariátricas, ou seja, os serviços mantêm a qualidade com 75% do custo”. Na condição de gestor, Fábio diz que é gratificante desempenhar esta nova missão. “Está sendo um desafio diário trocar o estetoscópio por calculadoras e planilhas e demais ferramentas de gestão”.

Para o diretor geral do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, Alexandre Beloto, a integração entre todas as áreas da SES tem sido fundamental neste processo de transição. “O apoio irrestrito da atual gestão da SES, principalmente na figura do secretário Luiz Soares, tem sido essencial. Sem este apoio não conseguiríamos reduzir o custo assistencial”, afirmou Beloto, que é advogado de formação e possui vasta experiência em administração pública, em especial nas áreas de controladoria e licitações.

O engajamento de todos os funcionários do hospital neste novo projeto também merece destaque, de acordo com o diretor geral. “Estes resultados somente foram alcançados com o engajamento de todos. Sem nossa equipe trabalhando com afinco, não teríamos este resultado magnífico”, finalizou Alexandre Beloto.

 




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