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Saúde
Terça, 06 de fevereiro de 2018, 22h44

Carnaval aumenta risco de infecções sexualmente transmissíveis


Fique por dentro dos principais cuidados com a saúde e de quais são os exames para diagnóstico de cada infecção

Apesar do cuidado ser necessário durante todo o ano, o Carnaval é o período em que se concentra o maior número de campanhas de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Mesmo com o avanço da tecnologia e dos estudos científicos, atualmente o uso do preservativo ainda é a forma mais eficaz no combate ao contágio por vírus ou bactérias transmissoras dos problemas de saúde mais comuns nessa época, como é o caso do HIV, sífilis, hepatite B, gonorreia e infecções por clamídias.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, no ano de 2016, foram notificados 87.593 casos de sífilis adquirida, 37.436 casos de sífilis em gestantes e 20.474 casos de sífilis congênita (quando há transmissão da gestante para o feto). Segundo o Dr. José David Urbaez, infectologista que integra o corpo clínico do Laboratório Cedic Cedilab, dentre as principais ISTs com casos notificados no Carnaval, a sífilis é a que tem apresentado o maior número de ocorrências nos últimos anos, correspondendo a uma epidemia com agravo ascendente.

O especialista conta que, durante o Carnaval, é comum as pessoas focarem na diversão, de forma que esquecem de tomar as devidas precauções para que a saúde não esteja comprometida ao final da folia. "Nesse período, homens e mulheres tendem a não usar proteção no momento da relação sexual. Apesar dessa mensagem ser veiculada todos os anos, a camisinha é o único método eficaz de prevenção a males que podem expor à saúde a graves doenças", explica.

Como fazer o diagnóstico?

Urbaez esclarece que quando o sexo é feito sem proteção, é aconselhável que a pessoa realize os exames indicados para o diagnóstico de cada tipo de doença, pois somente a detecção precoce é capaz de evitar que essas infecções evoluam para estados crônicos, além de auxiliar na interrupção da cadeia de transmissão.

O médico destaca que algumas ISTs não desenvolvem sintomas imediatamente após a exposição ao vírus ou bactéria. Na infecção por HIV, por exemplo, não há sintoma que a curto prazo ajude a alertar o paciente para a necessidade de um diagnóstico. Já no caso da sífilis, somente após três semanas começam a aparecer algumas feridas que não doem, conhecidas como cancros duros. "Na hepatite B, apenas 20% a 30% das pessoas têm sintomas parecidos com uma virose e nas síndromes uretrais, os primeiros sinais, que são corrimento e ardência, se apresentam de dois a quatro dias após o contato, sendo que, no caso de contágio via retal, a maioria não tem sintoma", destaca.

O especialista diz que existem exames específicos para cada tipo de IST e ressalta a importância de manter o painel de infecções sexualmente transmissíveis atualizado sempre que possível a cada trimestre. "Para o HIV, a hepatite B e a sífilis, existem os testes rápidos que podem ser feitos a partir da coleta de uma amostra de sangue. Em casos de gonorreia e clamídia [síndromes uretrais e cervicites], o mais indicado é o PCR, feito com a coleta da primeira urina da manhã", elucida Urbaez.

O Laboratório Cedic Cedilab disponibiliza os exames de testagem rápida de HIV, hepatite B e sífilis, além do teste de PCR para gonorreia e clamídia. Para informações sobre unidades e serviços, entrar em contato com o Atendimento ao Cliente no (65) 3319-3319.




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