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Saúde
Sexta, 16 de novembro de 2018, 16h35

Profissionais são capacitados para atuar em locais prioritários contra a sífilis


Mais de 50 profissionais de saúde estão sendo capacitados para atuar como apoiadores nos municípios que registram índices preocupantes de sífilis. O projeto foi financiado por emenda parlamentar, que destinou R$ 200 milhões, para implementar ações de resposta rápida à sífilis em 100 municípios prioritários que respondem por aproximadamente 65% dos casos no país. O projeto faz parte da parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tendo como estratégia central o “Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção”.

Desde 2016, o Ministério da Saúde alerta a população para a importância de testar e tratar a doença, assim que detectada. Para ampliar a atenção, foi criada a rede de atenção à saúde para resposta à doença que prevê ações de comunicação, qualificação de informações estratégicas, fortalecimento de parcerias com outros atores e ampliação dos comitês de investigação da transmissão vertical de HIV/Sífilis e Hepatites Virais. A estratégia envolve estados, municípios, sociedades médicas, organizações da sociedade civil e organismos das Nações Unidas.

A Sífilis tem cura e o tratamento é simples: uso de penicilina. A assistência é gratuita e assegurado no Sistema Único de Saúde. Desde 2017, o Ministério da Saúde considera o medicamento na lista essencial de medicamentos (RENAME), passando a se responsabilizar pela compra centralizada e distribuição para os estados.

BOLETIM SÍFILIS
Com intuito de proporcionar adequação da sensibilidade na captação de casos de sífilis congênita e diminuir a subnotificação de casos em gestantes, o Ministério da Saúde modificou em setembro de 2017 a forma de notificação de casos em sífilis no Brasil.

O objetivo é estimular a participação dos profissionais e gestores de saúde nas atividades, com vistas a enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis na gestante durante o pré-natal e da sífilis em ambos os sexos como infecção sexualmente transmissível.

“Essa modificação permitiu uma melhor detecção dos dados e isso é essencial para iniciarmos a assistência adequada”, afirma a diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken.

Dados do Boletim Epidemiológico da Sífilis 2018 publicado nesta quarta-feira (14) apontam aumento na taxa de detecção da sífilis adquirida, que passou de 44,1/100 mil habitantes em 2016, para 58,1 casos para cada 100 mil habitantes em 2017.

No mesmo cenário verificou-se que a sífilis em gestante cresceu de 10,8 casos por mil nascidos vivos em 2016 para 17,2 casos a cada mil nascidos vivos em 2017. Já a sífilis congênita, passou 21.183 casos em 2016, para 24.666 em 2017. O número de óbitos por sífilis congênita foi de 206 casos em 2017, aumento em relação a 2016, quando foram registrados 195 casos.

 




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