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Saúde
Sábado, 18 de dezembro de 2010, 08h22

Prefeituras deixam de receber R$ 1,2 bi do setor de saúde no Brasil


O atraso do repasse de recursos aos Municípios deverá causar sérios problemas à população que depende do atendimento público de saúde. Até o momento o Fundo Nacional de Saúde (FNS) ainda não repassou os recursos referentes aos incentivos financeiros da estratégia Agente Comunitário de Saúde, programas de Saúde Bucal e Assistência Farmacêutica, Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) e Média e Alta Complexidade (Mac), totalizando um montante de R$ 1,2 bi. Além deste valor, estão pendentes os recursos referentes aos procedimentos de Média e Alta Complexidade Hospitalar, prejudicando os atendimentos para casos de maior gravidade Desta forma, os salários dos odontólogos, técnicos de higiene dental, agentes comunitários de saúde, dentre outros profissionais, irão continuar atrasados.

Em conseqüência do atraso, os Municípios terão que bancar as despesas com recursos próprios para continuar atendendo a população. Alguns serviços de saúde já foram paralisados. Como exemplo os incentivos que regularmente são transferidos pelo FNS aos Municípios até o quinto dia de cada mês, como Saúde da Família, Piso da Atenção Básica Fixo (PAB-Fixo) e Vigilância em Saúde só foram transferidos no último dia 14, provocando atraso nos pagamentos dos salários.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) chama a atenção para à necessidade urgente de revisão da política de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, é necessário acabar com o financiamento por incentivos financeiros e criar uma nova forma de transferência de verba aos Municípios, com base na realidade e na demanda da população local. “O governo federal cria a política e vincula um pequeno valor como incentivo financeiro, mas por trás existe uma enorme responsabilidade e um custo impagável com o valor atribuído”, argumenta.


CNM




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