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Saúde
Terça, 10 de maio de 2011, 22h55

Cerca de 35 milhões de brasileiros de todas as idades têm refluxo


Bem Estar desta 3ª (10) convidou o clínico geral Arnaldo Lichtenstein. Pediatra Ana Escobar explicou como o problema age em bebês e crianças.

Cerca de 35 milhões de brasileiros têm refluxo, um problema que atinge tanto crianças quanto adultos e causa queimação e retorno do alimento pelo esôfago, junto com o suco gástrico. Esse distúrbio é muitas vezes confundido com azia ou gastrite e é provocado por uma falha em uma válvula que separa o esôfago do estômago.

Para esclarecer o que causa o refluxo, como evitá-lo e tratá-lo, o Bem Estar desta terça-feira (10) convidou a pediatra e consultora Ana Escobar e o clínico geral Arnaldo Lichtenstein, do Hospital das Clínicas da USP. No estúdio, os médicos explicaram como é feito o diagnóstico e quais alimentos podem desencadear essa reação. Frutas ácidas, como abacaxi e limão, molho de tomate, café, leite chocolate e outros produtos gordurosos devem ser evitados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ana Escobar também falou sobre como identificar o problema em bebês, que podem acabar se engasgando mais facilmente. Deitar a criança sempre um pouco mais inclinada, com a cabeça de lado, pode ajudar. Quando o estômago está muito cheio, o efeito pode ser pior.

No refluxo, o músculo na extremidade inferior do esôfago não desenvolveu direito ou é "fraco", fazendo com que o alimento volte em direção à boca. Em casos mais graves, o tratamento pode ser a cirurgia. O médico refaz a válvula para que ela fique firme e o conteúdo ácido (de pH 3, altamente corrosivo) do estômago não retorne para o esôfago.

Além de queimação no tórax e incômodo, o problema pode causar tosse, rouquidão, ronco e até sangue pela boca. Também pode piorar o quadro de pessoas hipertensas.

Refluxo em bebês
Se for muito frequente, pode levar à desnutrição, pois a criança deixa de ganhar peso em decorrência do excesso de vômitos, além de problemas respiratórios como pneumonia (o leite pode ir para o pulmão) e esofagite (inflamação do esôfago pela volta do suco gástrico). Se o problema persistir por mais de 20 dias, já pode haver lesões.

Todas as crianças nascem com a válvula do esôfago imatura. Até os 2 meses, é normal que o bebê tenha refluxo. A mãe pode desconfiar dessa situação quando o filho chora sem parar. Na consulta com o pediatra, é possível fazer três exames: cintilografia (ingerir leite com uma substância colorida, que aparece no resultado e mostra o caminho percorrido pelo líquido), raio X e pHmetria, uma sonda que mede o pH no esôfago durante 24 horas.

Cuidados recomendados:

- Deixar a criança no colo até arrotar;
- Evitar chacoalhá-la após a mamada;
- Colocá-la para dormir com o berço inclinado;
- Evitar pressionar o abdômen na troca de fraldas;
- Evitar alimentos proibidos;
- Engrossar o leite, se indicado pelo pediatra;
- Seguir a medicação corretamente.

 

Flavonoides
O programa falou, ainda, sobre os benefícios dos flavonoides para a saúde. Essas substâncias, presentes em frutas como maçã, uva e morango, ajudam o organismo a funcionar melhor e previnem os radicais livres, combatendo o envelhecimento.

Os flavonoides também equilibram o colesterol, reduzem os riscos cardíacos e têm ação anti-inflamatória. Mas é importante comer a casca e preferir as frutas frescas, que contêm maior quantidade desses componentes que os sucos.




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