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Saúde
Terça, 21 de junho de 2011, 11h04

Saúde promove capacitação de Vigilância em Tuberculose


O Programa Municipal de Tuberculose, sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realiza nos próximos dias 21, 22, 27,28,29 e 30 de junho, na Escola Publica de Saúde, no período vespertino, uma capacitação sobre Vigilância em Tuberculose, direcionada aos profissionais de enfermagem do Hospital Adauto Botelho, CIAPS, Sistema Penitenciário, Policlínicas e Abordagem Solidária.

Os temas abordados vão desde sinais, sintomas, meios de transmissão, tratamento da doenças, até exames de baciloscopia, leitura, fluxo, exames de cultura e teste de sensibilidade.

Erradicação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, em outubro de 2010, um plano internacional para a eliminação da tuberculose em um prazo de cinco anos. O combate à tuberculose deve ser prioridade em 22 países, segundo os especialistas. O Brasil está em segundo lugar em casos de Tuberculose da América Latina, e juntamente com outros países em desenvolvimento alberga 80% dos casos da doença. Estima-se que cerca de um terço da população mundial está infectada com a tuberculose.

O objetivo do plano lançado é aperfeiçoar a prevenção da tuberculose, o diagnóstico e o tratamento da doença. Em Cuiabá, segundo dados da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no ano de 2010 foram registrados 241 casos de tuberculose. Em tratamento são 441 pacientes. Este número é o acumulado de 2009 e 2010.

A tuberculose

A tuberculose é uma doença contagiosa, transmissível, que ataca o homem e compromete principalmente os pulmões, embora possa se localizar em qualquer parte do corpo. A transmissão se dá de pessoa a pessoa, através da tosse, pela qual o doente elimina bacilos no ar. Os bacilos são aspirados por outra pessoa e vão se instalar no pulmão, onde podem desenvolver o foco inicial da doença.

O tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo do tratamento antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.




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