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Saúde
Quinta, 06 de outubro de 2011, 13h38

CCZ informa mudança do produto larvicida aplicado para matar as larvas do mosquito


O Ministério da Saúde (MS) por meio da secretaria municipal de Saúde informa que o município passará a utilizar um novo larvicida (Novaluron), no combate as larvas do mosquito da Dengue. O novo produto começa a ser aplicado pelos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), nos reservatórios de água a partir do mês de Novembro.

“Trata-se de um produto recomendado pela WHO Pesticide Evaluation Schemme - WHOPES para seu uso como larvicida e avaliação do GDWQ/OMS (Guias para avaliação de água potável), grupo de estudo no âmbito do Programa Internacional de Segurança Química – IPCS que, dentre outras atividades, autoriza produtos para uso em água potável” destaca o secretário de Saúde, Fabio Saad.

Conforme o secretário o larvicida pertence ao grupo de inibidores de síntese de quitina e substituirá o Diflubenzuron, por motivo de detecção de resistência, confirmada através de um monitoramento realizado periodicamente que avalia a susceptibilidade da população de Aedes aegypti.

Com isso, o Novaluron deverá ser introduzido na rotina dos municípios onde o Diflubenzuron está sendo utilizado. Lembrando que a substituição ocorrerá somente depois de esgotados os estoques do larvicida em uso (Diflubenzuron), nos municípios que já o utilizam, e naqueles onde foi detectada a resistência de temefós, e que ainda não tenha efetuado a troca.

Segundo a Diretora de Vigilância Ambiental, Percilia Izabel Figueiredo o novo larvicida deverá ser utilizado e vai atuar da mesma forma que o Diflubenzuron, inibindo a síntese de quitina nos insetos, interferindo na formação de cutícula cada vez que o inseto inicia a muda. “Isto ocorre porque a cutícula apresenta quitina em sua composição”, frisa.

O produto após ser ingerido pela larva dificultará as mudanças periódicas do exoesqueleto, processo conhecido como ecdise. Em conseqüência, haverá má formação da cutícula que por sua vez, não suportará a pressão interna durante o processo, ou ainda, deficiência no suporte à musculatura larval por presença de restos da exúvia eliminada, ocasionando a morte das larvas.

“O Novaluron teve sua eficácia e efetividade avaliada durante o estudo coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde no período de 2005 a 2007, e em estudos de campo e simulados de campo o produto teve uma persistência de oito semanas”, afirma Fábio.

O resultado das avaliações feitas pelo IPCS/OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que o produto não tem ações carcinogênicas, teratogênicas ou genotóxicas.

“É importante ressaltar que esse produto será utilizado somente pelos agentes de endemias em criadouros artificiais durante a vistoria preventiva e orientativa realizada nos imóveis, caso haja necessidade”, pontua Percilia.

Percilia Izabel solicita aos moradores que possuem imóveis fechados e que não receberam a visita do agente que entre em contato com o CCZ/VG e solicite uma visita em horário comercial o mais breve possível. “A Diretoria de Vigilância Ambiental precisa do apoio e colaboração de toda comunidade para que o mosquito Aedes aegypti não se prolifere em nosso município” enfatiza a diretora. 




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