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Saúde
Domingo, 16 de outubro de 2011, 16h29

Cirurgia pode acabar com convulsões em pacientes com epilepsia


Um estudo publicado na revista médica The Lancet revelou que quase metade das pessoas que sofrem de epilepsia não tem convulsões por pelo menos dez anos após se submeter à cirurgia no cérebro contra a doença. A análise foi liderada por cientistas da National Hospital for Neurosurgery at University College London, na Inglaterra.

A pesquisa acompanhou por 19 anos um total de 615 pacientes que fizeram cirurgia de epilepsia. Descobriu-se, então, que 82% deles estavam livres de crises um ano após a intervenção; 52% não teve convulsões cinco anos após e 47% não apresentou crises mesmo dez anos após a cirurgia.

Epilepsia é uma desordem cerebral sem cura que afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, incluindo crianças e adolescentes. A doença pode causar convulsões recorrentes por causa de sinais defeituosos que as células do cérebro enviam, causando espasmos musculares violentos que, em alguns casos, levam à perda de consciência.

De acordo com os pesquisadores, a intervenção cirúrgica em pacientes com epilepsia só é recomendada quando as convulsões não podem ser controladas apenas com medicamento.

Sete dicas para entender melhor a epilepsia

1. A epilepsia não é uma doença mágica, nem sagrada e, muito menos, demoníaca. Ela é uma doença neurológica comum;

2. A epilepsia não é uma doença contagiosa. Ela é apenas o produto de descargas anormais de células nervosas no nosso cérebro;

3. A epilepsia é universal. Ela acomete pessoas de qualquer faixa etária e de todos os países;

4. A epilepsia não pode ser vista como uma catástrofe. Ela é uma condição que tem tratamento e que na maior parte das vezes é benigna;

5. A pessoa com epilepsia é uma pessoa normal. Ela precisa seguir as instruções do médico, como qualquer um de nós.

6. A epilepsia não gera desadaptação social por si só. A superproteção dos pais em relação à criança pode levar a alterações de comportamento e personalidade, tornando a criança, frequentemente, socialmente isolada, dependente e insegura;

7. Na grande maioria dos casos bem conduzidos, a epilepsia não leva a problemas escolares. Com diagnóstico e tratamento adequados, aproximadamente 80% das crianças terá suas crises controladas com um mínimo de efeitos indesejados. Isso lhe permitirá acesso a uma vida normal.
 




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